Jantares de turma…
A uma quarta-feira com a festa a durar e a durar…
Rir e rir, e durar e durar…
E ter de acordar às seis e meia da manhã sem ter dormido três horas…
É mau, muito mau…
Ainda mais, quando eu estou a ficar cota e já não aguento com estas coisas…
Depois estar a dormir nas aulas, ou estar a fingir que estou atenta com uma cara aterrorizante, que mais parece que passei a noite toda a snifar heroína…
É mau, muito mau…
Quanto mais não seja para a minha reputação.

Histeria da velhice

Coelha*

Ao tempo que não comia Línguas de Gato.
E já estou a ver o porquê, de não encontrar estas bolachinhas na despensa cá de casa à tanto tempo…
É que são viciantes!
Depois vem a voz da consciência humana, que é a minha mãe “Não comas tantas, depois queixas-te!”.

Histeria alimentar

Boa noite para todos

Coelha*

Hoje dormi que me fartei e soube-me pela vida.
É o que tem de bom a vida de estudante, de vez em quando sempre dá para dar um tirinho às aulas…
E pronto, passei a tarde no serrote com a minha mais que tudo… A falar mal de tudo e de todos. Às vezes sabe bem…
Agora vou ajudar a minha mãe a fazer o jantar. Ok, ok… tenho de admitir que não é só por pura solidariedade mas porque estou a necessitar de algo calórico para me alegrar o estômago. É que cá a mãe da Coelha, só gosta de comida saudável, como peixe, legumes e poucos farináceos.
Mas hoje querida mamã, vais ingerir calorias com força para ser diferente.
Vou ali encher o bandulho e já venho.

Histeria do tiro às responsabilidades

Coelha*

Na Sexta-feira, depois de almoço lá se encontraram as comadres.

Encontramo-nos na Baixa e lá paramos numa esplanada a tomar café, fumar um cigarro e para falarmos da vida.
Veio a melancolia “À imenso tempo que não estávamos assim todas juntas…”.
Começamos a reclamar da vida, e da nossa amizade excessivamente “à distância”. Até que nos pusemos a pensar no verdadeiro propósito para estarmos ali, que era nada mais como nada menos o facto da PIPI estar internada no hospital à espera de ser operada.
-“Já viram ao ponto que chegamos? Agora só nos encontramos nas doenças!”- Soltamos uma gargalhada.
Levantamo-nos e rumamos ao hospital para ver a nossa amiga.
Só podiam entrar duas pessoas, mas nós éramos três. Fizemos o filme ao segurança e ele lá facilitou a entrada. Disseram-nos que a PIPI estava num quarto no quinto andar. Quando lá chegamos ninguém sabia quem era a PIPI. Mandaram-nos para o bloco operatório para ver se ela já estaria a ser operada e aconteceu exactamente o mesmo. Até que uma rapariga do bloco nos disse “Eu vou tentar saber onde ela está. Esperem um pouco.”.
Lá soubemos que ainda estava na urgência. Isto às 17:00 horas de Sexta-feira, quando ela entrou na Quinta-feira à noite.


São os hospitais que temos… Mas não vos vou deixar preocupados, já foi operada e já esta bem. Ela é tão rija que quando me ligou a dizer que ia ser operada de emergência (emergência como quem diz), eu perguntei-lhe “Deves estar aí cheia de medo não?”, e ela de imediato me respondeu “Coelha achas? Eu não tenho medo de nada!”.

Agora os que por aqui passam que também são amigos da PIPI façam-lhe uns comentários fofos para ela quando chegar a casa ficar toda contente.

Histeria da amizade


Coelha*

Aqui o meu controlador de visitas na Histeria Feminina não falha! Não é que já tirei outra prova dos nove meus amores?
OHhhhhhhhhhhhhhhhhhh o sigilo anda a falhar? Que chatice!
Há controladores que até vem de fora de país e logo de onde ãh? ÓBVIOOOOOOO!
Txiiiiii fomos apanhadas! Sabem o que se diz por aqui na minha terra? Só dor de coto!

Beijinhos muahhhhhh

P.S: Arranjem o que fazer da vida. Preocupam-se demais com a vida dos outros. Gente adulta e com coisas para fazer dá-se a este trabalho? Santa Engrácia! Sejam superiores, tinham mais valor! Aprendam comigo que eu não duro sempre.

Histeria de inspecção


Coelha*

Agora ao jantar, estava eu com a minha mãe a relembrar-me dos meus tempos de infantário.
Que saudades!
Sempre a brincar sem preocupações e sempre com umas valentes feridas abertas nos joelhos ou nos cotovelos devido às piruetas que nem sempre corriam bem.
Era meia “Maria-rapaz” e detestava fitas, travessões ou totós no cabelo. Mas a minha mãe insistia repetidamente em pôr-me esses enfeites na cabeça, mesmo sabendo que não vinham para a minha cabeça com um “V” de volta, mas sim com um “D” de desaparecido.
As festinhas, as danças, a música e até o ballet! Mas que saudades que eu tenho.
Tudo mudou. Agora adoro tralha nos pulsos e nos dedos, ando uma preguiçosa para o desporto e quanto à música desliguei-me por completo. Mas tenho boas recordações desse tempo.
O mais estranho, é passar pelas educadoras e vê-las envelhecidas e mesmo assim passarem por mim e me sorrirem com um simultâneo “Olá Coelha! Como andas?”.

Tudo passa, tudo muda… Mas continuamos sempre, com a mesma identidade no papel.

Histeria
das recordações


Coelha*
Pois é…
Quis tirar a prova dos nove e não é que resultou? As vacas também se andam a passear aqui pelo meu estaleiro!
Aqui no meu blogue também?
Não há mais nada para fazer? Gente desocupada!

Histeria da minha alegria ahahah

Coelha*

Só vejo disto. Até fico meia atordoada!
Acho que algo aqui não bate bem…

Histeria de Observação

Coelha*

Então como foi a vossa noite de Carnaval?
A minha foi verdadeiramente emocionante! Perguntem lá à Coelha porquê?
Jantarinho com um grupo de amigos, com música pimba à mistura, gargalhadas, palhaçada e estávamos todos mascarados. Aqui a Coelha foi vestida de enfermeira. Estava toda pimpolha e o que acontece? Ãh?

Porradaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Com um grupo de três chungosos, (sim leram bem, trêssss chungosos, só três!) no qual só integrava um homem, e duas mulheres do mais chulézentas que há. E a certa altura o chungoso levanta-se cheio de moral e vem ter com uma amiga minha aos berros a dizer que estávamos a olhar para a mulher dele. Ora o gajo ou estava bêbado ou era mesmo herói, veio-se meter com um grupo de aproximadamente cinquenta pessoas!
A discussão deu-se ali, a minha amiga sempre a tentar manter a calma e o gajo insistia na discussão. Entretanto vem a mulher do anormal, e toca a pegar numa garrafa de vinho para agredir a minha amiga. Um amigo meu, apareceu para tentar acalmar os ânimos e o chungoso sempre a bater na mesma tecla. Até que….
Quando dou por mim, eram mesas e cadeiras a voar. Estilhaços de vidro das garrafas de vinho e dos copos pelos ares, sangue, cabeças abertas, berros, choros!
Eu que estava no núcleo da confusão (quando esta se deu), só tive tempo de começar a correr e tentar fugir. Mas não consegui porque o ponto crucial do perigo estava em frente à saída sem eu conseguir sair. Entrei em pânico.
Quando dei por mim, havia um grupo de crianças num canto, completamente aterrorizadas aos berros e a chorar. Não soube o que fazer!
Apareceu a polícia, como sempre não fez nada! Ainda estivemos até à uma da manhã ali fechados, à espera que a polícia nos desse ordem para sair com segurança.
Não fomos a mais lado nenhum. A festa ficou por ali e a verdade, é que ainda estou meia abananada da cabeça!

Histeria da agressão física pura!

Coelha*

Feliz Dia dos Namorados! Para todos… Estejam vocês apaixonados e felizes, como sós e sem grandes sentimentos à mistura… Como eu.
Não é mau de todo… Será que cresci?
Passei toda a minha (insignificante) vida, a sonhar com um príncipe, com uma história de amor. Cenários apaixonantes, frases perfeitas, borboletas na barriga, insónias de ansiedade que só o amor nos provoca.
Não sei se já tive um “príncipe” do meu lado, se tive uma história verdadeiramente emocionante e digna de um best seller do Nicholas Sparks… Mas vivi momentos bonitos, emocionantes até… Coisas que nunca tinha sentido. E à época (já passou algum tempo), foi muito importante para mim.
Mas como o mundo não é de todo um local justo para se viver, tudo acabou. Como tudo na vida. Tudo tem um fim não é?
E esta história também teve… Não há continuação.

E por incrível que pareça, eu, Coelha, a “eterna sonhadora”, estou feliz hoje. Sinto-me bem comigo, com a vida que tenho, com tudo que vivi e pretendo viver.
Hoje já não sonho com amores impossíveis, com um best seller só meu. Sonho com a minha realização pessoal através da minha paixão no campo profissional, e continuar assim… A sentir-me tão bem comigo. Como acho que nunca me senti na vida.

Acabei de ver o P.S: I love you. Tenho de admitir que passei o filme a chorar como uma pirosa dos tempos antigos. Eu própria já disse coisas tão pirosas que me irritam a mim mesma. Mas a verdade, é que apesar de nada ser para sempre, as recordações? Essas? Ninguém mas tira.
Já não sou a mesma miúda dos romances. Mas não tenho vergonha de dizer que já fui, e que no fundo até gosto de me recordar nela.

Histeria da Coelha

Coelha*

Ver uma apresentação em PowerPoint, de grandes construções de engenharia em betão armado e em ferro com a musiquinha patética do André Sardet – "Quando te falei em amor", como música de fundo, é de chorar/rir e virar o barco! Muito mau!
Mas quem disse que grandes obras combinavam com o azeiteiro do Sardet? Se não estivesse a assistir ao conteúdo daquilo, diria que naquela sala alguém se estava a declarar com uma dose extra de ridiculeira (põe ridículo nisso), visto que o amor já é ridículo segundo aquele grande senhor da escrita, Fernando Pessoa.
Mas André Sardet (lá vou eu bater na mesma tecla), não é ridículo é super ridículo!

P.S: Olhem para ele, todo catita na foto. Digam lá se ele não vai ser o sucessor do avô Cantigas? Não duvido! Se isto daqui a uns anos se vier a comprovar, venham cá marcar consultas com a bruxa da Coelha… Mas nessa altura, já vai ser tarde! Porque vou estar na TVI, com meia hora de audiência, para falar das minhas previsões futuras nas Tardes da Júlia, como a Maya faz na SIC.

Histeria
da Construção Abichanada


Coelha*

O dia começou bem. Com boas gargalhadas e risota até não poder mais…
Mas depois tudo mudou…
Quatro pessoas da minha turma foram embora. E ninguém estava à espera… Não gostei da notícia, nem da forma como as coisas se proporcionaram!
Vai ser um tédio as aulas daqui para a frente.
Hoje?
Não quero conversa com ninguém…


Histeria da amizade

Coelha*

Ontem, fartei-me de rir à pala do Pedro Abrunhosa!
Depois, quando já não me podia rir mais, dei por mim a pensar como seria se aquilo me tivesse acontecido a mim.
Acho que fugia dali a sete pés! Mas apesar de tudo o homem agiu com naturalidade enquanto todos se riam da pirueta. O saltinho do Manzarra só fez com que me ri-se, com mas intensidade.

Histeria do mergulho

Coelha*
Aqui ficam umas fotos das novas aquisições da Coelha, na Coelha... Deu para entender?

Então aqui vai...



A minha saia mais linda, mais fofa, mais querida, mais perfeita, mais...



Os brincos super Bilús que comprei na semana passada!



As pulseiras maravilhosas que comprei com os brincos.



Os sapatinhos mais lindosss da mãe! Só meus!

Histeria de emoção

Coelha*


Aqui a Coelha sofre dos ouvidos.


Qual é o sentido, que está relacionado com os ouvidos? Sim, é a audição.
E isto vai de mal a pior…
Quando era mais miúda, tinha em média umas duas ou três otites por ano. Não queiram saber as dores horríveis que esta coisa provoca.
Agora não é tão frequente, mas a dorzita no ouvido incomoda sempre, principalmente quando está mais frio.
E de à dois anos para cá, tenho sentido que ouço mal. Aquelas pessoas (que eu até acho um máximo), que falam assim super baixinho, eu simplesmente não ouço! Então, a cada frase dita eu sou obrigada a interromper com um “Ãh?”. E isto pode-se tornar demasiado embaraçoso, quando digo o “Ãh?”, duas ou três vezes para a mesma frase.
Outro problema associado à semi-surdez, é que perco o controlo do tom em que estou a falar. Então começo a falar demasiado alto, porque se falar baixo não me ouço.
Sou obrigada a dizer a quem me acompanha “Se começar a falar, alto demais, avisa-me. É que eu ouço um pouco mal!”. E quando digo isto pela primeira vez, tenho de ouvir gargalhadas sempre numa de quem “Estás a gozar comigo? Não sejas mentirosa!”.
Mas é verdade! A Coelha ouve mal.
Quem já me conhece, já sabe como agir comigo. O pior é que não conheço toda a gente…

Histeria do Diário de uma Semi-Surda


Coelha*

“Ai e tal vamos até à Baixa comer uns lanches máquina…”


Pois é, e depois é o meu corpo que paga… E se fosse só o corpo…
Mas a carteira também!


“Não levem a Coelha para a Baixa senão vou ter de gastar dinheiro!”


E assim foi! Comprei uma saia bandage azul turquesa assim como esta… Super linda e fofa e maravilhosa e perfeita e, e, e, e…
E mais umas tretas!
Alguém me interna? Ando uma consumista do pior… Acho que o meu paizinho qualquer dia deserda-me…

Histeria do consumismo não propositado

Coelha*

Nas minhas aulas são ditas coisas fantásticas. E depois querem que os alunos sejam brilhantes…


Aula 1


Professora: “Mas isso só acontece nos alvarás de 1ª categoria! Quer dizer… De primeira categoria sou eu!” – Começa-se a rir como se não houvesse amanhã.
Um colega da Coelha: “Professora, mas o que tenho de fazer para atingir esse alvará? Não entendo muito bem...”
Professora: “Oh meu amor, tirando um curso de costureira quer ver?”
Um colega da Coelha: “Mas eu pretendo, continuar a estudar, e tirar umas especializações…”
Professora: “Especialização de quê?”
Um colega da Coelha: “DE COSTUREIRA!”

Aula 2


A professora, para testar a atenção, começa a falar de uma palavra-chave que faltava no seu raciocínio. Toca a pôr-se de pé, a fazer a onda com o corpo a tentar demonstrar não sei bem o quê…

Professora: “Qual é a palavra?”
Colega 2 da Coelha: “SEXY!”
Professora: “Ãh?”
Colega 2 da Coelha: “A professora está-se aí a abanar toda!”
Professora: “A palavra é FLEXIBILIDADE meus amores!”


Que prof tão croma que eu tive de apanhar… O que vale é que já me tenho rido bastante à custa disto… Não é mau de todo!
Mas o que mais me irrita é a expressão constante (Meus amores), que é do mais brejeiro que pode haver.

Histeria escolar


Coelha*

Isto de me ter de armar em civilizada às vezes é complicado. Sabem quando há uma vontade que nos invade a mente, de partir para cima de alguém e de esfolar esse alguém vivo?
Há duas cromas, com quem eu sou obrigada a conviver diariamente que me provocam uma comichão no pescoço, um tossir de nervos e um bater da minha unha vermelha na mesa… Isto tudo para não ter de lhes pregar um valente dum soco nos dentes!
Há mulheres tão falsas que até põe um santo no inferno! Agora imaginem eu, Coelha, que de santa não tenho nada…
Mas o que eu gosto mesmo, mesmo em mim é o meu poder de ser tanto ou mais falsa. Que faz com que consiga irritar de odeio qualquer um.


É por isto que eu me amo do fundo do coração!

Histeria do sair do meu salto alto


Coelha*

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