Feliz Dia dos Namorados! Para todos… Estejam vocês apaixonados e felizes, como sós e sem grandes sentimentos à mistura… Como eu.
Não é mau de todo… Será que cresci?
Passei toda a minha (insignificante) vida, a sonhar com um príncipe, com uma história de amor. Cenários apaixonantes, frases perfeitas, borboletas na barriga, insónias de ansiedade que só o amor nos provoca.
Não sei se já tive um “príncipe” do meu lado, se tive uma história verdadeiramente emocionante e digna de um best seller do Nicholas Sparks… Mas vivi momentos bonitos, emocionantes até… Coisas que nunca tinha sentido. E à época (já passou algum tempo), foi muito importante para mim.
Mas como o mundo não é de todo um local justo para se viver, tudo acabou. Como tudo na vida. Tudo tem um fim não é?
E esta história também teve… Não há continuação.

E por incrível que pareça, eu, Coelha, a “eterna sonhadora”, estou feliz hoje. Sinto-me bem comigo, com a vida que tenho, com tudo que vivi e pretendo viver.
Hoje já não sonho com amores impossíveis, com um best seller só meu. Sonho com a minha realização pessoal através da minha paixão no campo profissional, e continuar assim… A sentir-me tão bem comigo. Como acho que nunca me senti na vida.

Acabei de ver o P.S: I love you. Tenho de admitir que passei o filme a chorar como uma pirosa dos tempos antigos. Eu própria já disse coisas tão pirosas que me irritam a mim mesma. Mas a verdade, é que apesar de nada ser para sempre, as recordações? Essas? Ninguém mas tira.
Já não sou a mesma miúda dos romances. Mas não tenho vergonha de dizer que já fui, e que no fundo até gosto de me recordar nela.

Histeria da Coelha

Coelha*

10 Não reclamas?:

Luís Gonçalves Ferreira disse...
14 de fevereiro de 2010 às 21:34

Que espectáculo. Não o amor, nem essas coisas, mas esse amor-próprio que revelas nestas linhas. É bonito de se ver que, durante a vida, as pessoas vão nos mostrando que os contos de fadas simplesmente não existem. As pessoas são imperfeitas e, assim, as suas acções também. Há fins mais ou menos inevitáveis. Deixem de acreditar em amores eternos logo a seguir ao terminus da primeira relação. Ao início é tudo muito especial e risonho. A mentira e dúvida chegam e começam a comer o sentimento aos poucos, como quem trinca uma maçã em porções pequenas. Contrariar esse sentido inato das relações é muito complexo. Mais ainda por eu ser um eterno insatisfeito. Sempre me disse, ao espelho, que jamais me rejeitaria por alguém. É um templo interior repleto que consegue ser feliz, neste e noutros campos.
Os principes encantados não existem, porque os bonecos que os protagonizam não sentem nem falam nem se queixam nem são mentirosos como os humanos que os inspiram.

Beijoca, Coelha.
Foi bom estar aqui hoje.
Sê feliz.

Luís Gonçalves Ferreira disse...
14 de fevereiro de 2010 às 21:40

Ah, esqueci-me. Eu também ia ver o P.S.: I Love You (porque é soberbo e lamechas, mas faz bem à mal), mas adormeci. Também fui vê-lo para o quarto estava à espera do quê? A cama grita por mim e eu obedeço. A minha mãe sempre me ensinou a ser fixe com as pessoas com quem passamos mais tempo. :)

Beijoca.
Coelha, brinca à vontade. Brincar é bom! (Nada de ordinarices, ok?)

Unknown disse...
14 de fevereiro de 2010 às 22:54

Amei o teu blog mesmo!
Parabe'ns! :D

Neisseria Gonorrhoeae disse...
14 de fevereiro de 2010 às 23:48

O dia dos namorados não me diz mto.

Mas o filme adorei.

Jinhos

Marta disse...
15 de fevereiro de 2010 às 20:53

Não vi o filme durante imenso tempo, só o título já me deixava de pé atrás e com medo da piroseira. Numa destas tardes apanhei-o na tv e fiquei agarrada ao ecrã. Adorei. Já não sonho com romances impossíveis e identifiquei-me com o teu texto, muitissimo por sinal. Mas continuo uma romântica incurável, ainda que nem sempre o demonstre, ainda que não viva de momentos de filmes. Tenho-os reais e basta-me. O que não faz com que tenha deixado de ser uma chorona em hitórias destas =)

Só Avulso disse...
15 de fevereiro de 2010 às 21:41

É esse o espírito Coelha. Olhar para o nosso passado e não nos envergonharmos dele.

Quanto ao dia dos namorados... é só mais um dia com a mesma importância de todos os outros. Só tem a importância que nós lhe dermos.

beijinhos :)

Pedro Bom disse...
17 de fevereiro de 2010 às 00:08

Como te compreendo e apoio... e o ultimo ate era do Porto, há uns 5 anos atrás, desde aí, calminhoooo!!

Ana Catarino disse...
18 de fevereiro de 2010 às 10:59

Eu tambem vi. e tambem chorei, odeio chorar a ver filmes!!! lol

Beijinho **

Be free disse...
18 de fevereiro de 2010 às 18:38

Namoro à um ano e 7 meses, e à uns tempos atras depois de ver o filme achei que o devia mostrar ao meu namorado para que juntos perecebessemos o que é um grande amor. O filme é realmente brilhante e dorei ver o interesse e o gôsto que despertou no meu namorado ao velo. Achei uma historia verdadeiramente emocionante assim como os outros romances de Nicholas Sparks.
Tenho medo de um dia vir a sofrer com a relação que tenho, nem tudo é facil, mas se acabar vai ser bem pior :(

Ana

Anónimo disse...
20 de fevereiro de 2010 às 20:33

Olá, vim aqui parar de para-quedas e vi este post sobre o amor.
Foi mais ao menos há um ano que terminei uma relação de amor que durou 8 anos. Acabou de uma forma completamente estúpida porque ainda gostávamos muito um do outro e a relação ainda tinha muito para dar mas surgiu uma terceira pessoa. Enfim, sem comentários.
O que é certo é que eu constatei isso: não existem príncipes nem princesas e a vida não é a coisa maravilhosa como se pensa quando estamos apaixonados.
Estou a lutar para pensar como tu Coelha, o meu objectivo é saber viver comigo mesmo e sentir-me bem mas há semanas que eu não consigo e esta é uma delas.
Felizmente já consigo controlar melhor as minhas emoções mas 8 anos de isolamento fechado na protecção de uma relação tão envolvente fez muitos estragos: sinto-me sozinho. Este é o perigo dos "grandes amores". Cuidadinho aí malta.
Não vou desistir, vou continuar a lutar contra mim mesmo porque trata-se da minha vida.

Um beijo e obrigado

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