Hoje fiz-te o funeral, apesar de estares vivinho da silva.
Chorei e berrei aos sétimos céus, o quanto me dói perder-te. Mas afinal de contas, já lá vai muito tempo não é?
Atirei-te flores e os primeiros grãos de areia para o teu caixão…
Talvez hoje também não durma, com o teu fantasma a sobrevoar-me a alma…
Mas quero que morras dentro de mim. Não prestas, és criança e imaturo.
Falas orgulhosamente da tua maturidade, mas não passas de uma criancinha. Levas a vida de um puto estúpido, que tenta provar ao mundo o que não é. Mas afinal, a culpa é minha.
Não é isso mesmo que és e sempre foste?
Quero que morras.
E hoje? Espero no alto da noite, deitar as tuas cinzas para bem longe de mim.
Não te quero para mim. Não te quero no meu futuro. E provas-te, que não te assemelhas em nada, com o companheiro e com o homem que quero na minha vida.
Não és, e eu sei-o. Mas como mulher que sou, ainda me dou ao trabalho de sofrer com toda a merda que fazes.
Morre em mim e não voltes nunca mais.

Coelha*

1 Não reclamas?:

Margarida Lozano disse...
1 de junho de 2010 às 22:51

Felizmente!!
Dá-lhe com alma, Coelha!!

;))

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