E por falar em amizades. Sempre que fazemos uma saída só de gajas, conversamos bastante, e discutimos várias questões das nossas vidas. Questões particulares de cada uma, opinando sobre os assuntos até à exaustão.
E quando toca a falarmos de mim?, a história vai sempre parar ao mesmo. Então, elas tentam descodificar certas atitudes que eu tenho relativamente a certas pessoas e vice-versa.
Falam-me da vida de uma forma apaixonante, e das minhas próprias histórias como se fossem matéria para um verdadeiro romance.
Prevêem finais felizes, histórias de príncipes, lutas pela vida, romantismo e muito amor, suores apaixonantes e sentimentos camuflados pelo tempo, que no futuro se demonstram mais fortes e vigorosos.
Às vezes pouso a cabeça sobre as mãos e riu imenso com aquilo, e acho piada, visualizarem assim, o que conhecem das minhas próprias histórias.
Mas a verdade, e como já lhes disse, por norma tentamos entender a vida da forma que mais nos convém. Da forma mais bela e mais perfeita de acordo com o que acreditamos. Tentamos ver o positivismo das coisas que acontecem, procurando um sinal nas acções dos outros de acordo com as nossas vontades. Mas depois se pensarmos friamente nas coisas, vemos que há situações que acontecem porque sim. Não há nada para descodificar ou tentar entender. Acontecem e pronto. Não podemos passar a vida a tentar entender cada passo dos outros relativamente a nós e cada acontecimento da vida. Os chamados “sinais”.
As coisas acontecem, e se não há nada para além do visível das atitudes dos outros ou dos acontecimentos, não podemos passar o tempo a tentar entender o que não existe.
Às vezes pensamos demais, quando deveríamos ser mais práticos.

Quem quer estar connosco? Faz por isso, e não vai deixar de estar.
Quem gosta de nós? Diz-nos, e não tenta esconder por isto ou por aquilo.
Não estamos com alguém? É porque não sentimos vontade.
E por aí adiante.

Histeria do pensar demais

Coelha*

3 Não reclamas?:

FOI-SE disse...
2 de julho de 2010 às 13:44

Oh em algumas partes tens razão, mas acho que não consegues viver sem questionar certas coisas, não? Fica-te a dúvida e acabas sempre por tentar perceber o que se passa.

Ana Catarino disse...
2 de julho de 2010 às 15:31

Exacto, às vezes tento já nem sequer pensar muito nas coisas... Credo! complicaria tudo e viveria frustrada em busca de nem sei o que... Naaa nada disso! As coisas acontecem e pronto! Ponto final.

:p

DoceSussurro disse...
3 de julho de 2010 às 01:58

Belo post!

Gosto particularmente da parte final ;)

Beijinho*

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