Hoje pus-me a pensar nas pessoas que ganhei e perdi na vida.
Quando falo em ganhar e perder, refiro-me àqueles com quem convivo e àqueles que perdi o contacto.
Posso dizer que já ganhei mais do que perdi… em qualidade. É giro pensar na quantidade de gente que já passou pelas nossas vidas, as quais que contemplávamos como amigas para a vida inteira, e que de um momento para o outro, já nem nos lembramos que existem.
Como estas coisas acontecem? As pessoas não seguem os mesmos caminhos. Há vários factores que afastam as pessoas. Como profissionais, estudantis, amorosos, familiares…
E as pessoas perdem-se pelo caminho, esquecem-se umas das outras com o tempo. E quando se encontram?, comportam-se como verdadeiros estranhos.
Isto aconteceu e continua a acontecer com todos nós. Mas isto faz-me pensar, muito sinceramente, que as pessoas que vão ficando são mesmo as verdadeiramente importantes. Aquelas que por um factor inexplicável (ou lá o que é), são compatíveis bem ou mal e precisam de nós tal como nós delas.
Então o tempo passa e ficamos a fazer contas… ao número de pessoas, que partilhou coisas connosco num dia, e no outro se foram. E daquelas que sempre estiveram por perto, bem ao mal.
São os amigos, são aqueles que nos seguem, são aqueles que partilham das mesmas histórias, aqueles que estão sempre por perto sem entendermos o porquê. Esses mesmos que quando estamos sós e descrentes da vida, são os primeiros de quem nos lembramos para chorar, ou para contar a bomba feliz da nossa vida.
Então, eu tenho visto, que ao longo dos anos tenho mesmo limado o meu disco rígido de amizades. Que se tem tornado cada vez mais puro e autêntico.

Tenho sorte, eu sei que tenho.

Histeria
da amizade pura

Coelha*

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