Pequenada da Histeria? Estou o-fi-ci-al-men-te de férias!


Que bom! Não era sem tempo, é que eu?, acredito piamente que mereço assim mesmo muito!
Um mês de férias… Ao pensar no assunto, bem no começo das mesmas, ficamos com a ideia que é bastante. Mas a verdade é que para mim, sabe-me a pouco. “Ai Coelha, ainda te queixas? Há quem não tenha nada!”. Já sei, já sei… Não me atirem já com toda a pedra da calçada portuguesa. Mas que culpa tenho eu, se não tenho jeito para hipócrita? Um mês sabe a pouco e pronto! Não posso fazer nada.


Ainda me lembro daqueles tempos, em que não me preocupava com o pêlo das pernas (porque não o tinha, mas sonhava ter! A prova como a estupidez existe, em quantidades mais concentradas na infância), e que passava aqueles loongos três meses (aproximadamente), numa casa de férias junto à praia com os meus avós. A minha mãe querida, passava lá o fim-de-semana. No início da temporada, sentia-me uma felizarda por poder ir para a praia todos os dias, com a minha imensidão de baldes, pás, formas e um montão de tralha, que eu trazia numa mochila transparente sempre às costas.
Mas passado umas duas ou três semanas, quando via a minha mãe chegar só sabia perguntar “Falta muito para começar as aulas? Já tenho saudades de brincar com os meus amigos…”.
Aquilo tornava-se numa canseira torturante, e aqueles três meses, sabiam-me a longos anos de vida.


Lembro-me perfeitamente de uns miúdos, de outra casa de férias em frente à nossa, que de vez em quando, me vinham fazer companhia ao nosso jardim. Mas na verdade, não era por pura amizade, mas sim para se aproveitarem da minha bicicleta XPTO, que o meu Papi Coelho me tinha oferecido. Sentia-me injustiçada, com aquelas amizades de verão forjadas. Eram todos mais velhos que eu, e eu não tinha a liberdade dos mesmos, logo, só me restava deixá-los invadir a nossa propriedade, para andarem a dar umas curvas na minha super bicicleta amarela florescente.
Agora vejo, como era tola, ao achar que era demasiado tempo de férias. Hoje eu acredito, que nunca são demais. Aliás!, começo a acreditar, que eu não vim ao mundo, para mais nada a não ser tirar férias!
É assim que eu me sinto uma gaja porreira. Se tivesse muito dinheirinho na conta, não me faltariam roteiros turísticos. E eu mostrava-vos a canseira que era andar de férias. Uh Uh Uh!
Deixando os delírios de lado, só me resta tentar aproveitar ao máximo este mesinho, que tão bem me vai fazer à mente.

Histeria da liberdade do acordar tarde e tarde erguer, que me vai dar uma saúde que nem queiram saber!

Coelha*

8 Não reclamas?:

Margarida Lozano disse...
28 de julho de 2010 às 21:00

Boas férias, Coelha!
Realmente quando uma pessoa é criança não tem a noção da responsabilidade quando se é adulto. Também penso que se soubesse o que iria ser hoje, não iria queixar-me tanto e podia ter aproveitado mais! Enfim... Acontece a todos!

Beijo

Rafaela Rolhas disse...
28 de julho de 2010 às 21:02

Inda bemmm :D

DESAFIO PA TIIIII :D

FOI-SE disse...
28 de julho de 2010 às 21:48

Também costumo pensar nisso, quando era criança ia para a praia, usava saias e calções sempre que me apetecesse, sem ter de me preocupar com pêlos.
E embora tenha tido 3 meses de férias sempre, quando era pequena achava-os uma eternidade, agora acho que passam a correr, é que 2 já lá foram praticamente :s.

FOI-SE disse...
28 de julho de 2010 às 21:49

Mas também penso na escola, também fico com saudades. É sempre aquela coisa de comprar o material novo, estar com a turma...

DoceSussurro disse...
29 de julho de 2010 às 01:26

Enaaa!

Aproveita bem ;)

As minhas tbem estão quase, quase :))

Beijinho*

Anónimo disse...
29 de julho de 2010 às 03:28

Vou reclamar sim. É que com os teus posts longos e interessantes obrigam algum tempo de reflexão que não é propriamente compatível com a musica que tens no blog, e não consigo pará-la...

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