O amor não acaba, simplesmente se transforma.
Ora é nisto que hoje acredito, tal como ontem acreditei nalgo diferente e como diferente será a opinião de amanhã. Vamos nos formando como pessoas e construindo a nossa própria forma de ver a vida.
Já tive amores que achei ser para toda a vida, sem temer com dúvidas. E esses mesmos talvez o sejam, mas não da mesma forma. Hoje são amores conformados, amores que impulsionaram em mim uma nova capacidade de amar, amores que me ensinaram e que fizeram de mim uma mulher capaz de nutrir por outras pessoas amores mais maduros e mais conscientes.
Os amores não se transformam, tornam-se simplesmente ensinamentos e lembranças das quais na maioria das vezes preferimos apenas lembrar de uma forma cintilante e especial mesmo sabendo que só o nosso coração o recorda assim.
Amor é a capacidade que temos em admitir que erramos e fazer desses erros as vitórias do futuro e muitas vezes é necessário sacrificar amores em prol de amores futuros mais doces e sem tanta atribulação.
Falar de amor é fácil, somente quando o sentimos de verdade e pretendemos atingir o auge dos nossos sentimentos apesar do que isso possa parecer à voz do mundo.
Senti-lo é divino e só o sente quem se dá ao sentimento mais simples e mais confuso, o tal sentimento dos porquês, da felicidade e das tristezas, das certezas e incertezas, dos agrados e das mágoas. Aquele mesmo que torna tudo bem mais luminoso ou mais obscuro.

Coelha*

P.s: Vou voltar...Sinto a vossa falta...

1 Não reclamas?:

Margarida Lozano disse...
1 de outubro de 2011 às 21:27

Até eu sinto que mudaste em relação ao amor. Há posts sobre esse sentimento em que mostravas uma ponta de frieza, desilusão... No entanto, agora vejo-te mais compreensiva, reflectes mais sobre os erros, mais positiva. :)
Aprendemos muito com o amor não é?

beijo

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