Este país está-se a tornar um local inabitável para quem tem cabeça para pensar.
Congelamento dos salários na função pública?
Eu entendo, que o povo sempre se tenha queixado da função pública, e daí as extremas piadas do associar esta classe ao encontrarem-se debaixo da sombra da bananeira.
Todos sempre soubemos das facilidades que tinham em vários aspectos. E as conversas de café rodavam normalmente em volta deste assunto, e da pouca penalização que era dada a estes trabalhadores quando sempre se falou em crise.
Até que veio o Engenheiro Sócrates (engenheiro como que diz), e toca a dar umas facadinhas na função pública. Nesta altura foi notória a satisfação daqueles que sempre desejaram esta situação.
Mas a verdade, pensando bem… A função pública, que representava a suposta classe média, que ainda continham algum poder de compra e que fazia girar esta merda de país, agora a maior parte já pensa duas vezes em meter-se em despesas. E agora para a regularização do défice vêm falar do congelamento de salários?
E se viessem falar, na maior fiscalização para os GRANDES que fogem aos impostos descaradamente, enquanto os pequenos pagam e nem piam?
Se começassem a tomar mais atenção a estes aspectos talvez fosse possível regular o défice sem afectar de novo a função pública.
Ou então, se acabassem com a mama para aqueles que passam a vida nos cafés com o maço de tabaco no bolso, enquanto lhes é depositado o chamado Rendimento de Inserção Social, enquanto outros se matam a trabalhar para pagarem as contas?
Mas que é isto? E depois ainda ouvimos estas pessoas, a gabarem-se descaradamente em público, do que recebem mensalmente, e que não fazem a mínima questão de trabalhar. Tudo isto dito nas barbas de quem trabalha! E bem temos de nos calar, senão ainda estamos sujeitos a arranjar uma confusão com esse tipo de gente.
Agora eu pergunto-me… E quando esta merda arrebentar pelas costuras e o saldo de trabalhadores for negativo em relação ao saldo de encostas? E não podermos continuar com a mama para estes parasitas nojentos?
Vamos obriga-los a trabalhar? Como?
Esta gente nunca trabalhou na vida. Nunca soube o que era acordar cedo para cumprir horários, nunca soube o que era trabalhar para em troca receber o seu sustento.
E depois? Criminalidade?
“Então eu nunca trabalhei para ter dinheiro, e agora vou trabalhar por alma de quem? Mas é que nem pensar! Tramamos os otários que ainda acreditam no Pai Natal, roubando-os!”.
Quem já tem o seu curso, e é jovem… Pensem bem se será bom manterem-se neste país de merda, onde as perspectivas futuras passam pelo desemprego.
Histeria da revolta
.
Coelha*
9 Não reclamas?:
estava eu para te seguir moça,
e retiras.te a placa dos seguidores... bem estava estranhando que isto por cá dava sempre erro ;)
Coelha, obrigado pela tua visita e pelo teu comentário.
Compreendo perfeitamente a tua indignação. Eu não estou contra o Rendimento de Inserção Social, mas não nos moldes actuais. O que está a acontecer actualmente é estarmos a alimentar parasitas da sociedade. Com isso eu não posso concordar!
Cara Kandimba,
O socialismo custa muito dinheiro. Os socialistas não sabem criar riqueza. Sabem, e bem (bom, isto já é boa vontade), é distribuí-la. Nestes termos, aos rapazes só lhes resta irem depenando, sempre muito socialmente, os mesmos de sempre.
Saudações rosas
Já foi mais que uma vez que pensei em dar de frosques. Mas a questão é: Vou para onde e fazer o que? :S
País da treta. :s
Bjinho **
Sair do país já me passou pela cabeça mas depois vem sempre aquela réstia de esperança me confundir e vou ficando à espera... de que tudo melhore.
Sou mesmo ingénua, não sou? :)
beijinhos***
loved your blog! segui-lo-ei. bj
Eu não diria melhor! concordo plenamente contigo!
e espero não ficar sem o meu subsídio de férias :( pq o sócrates de certeza q não vai ficar sem o dele!!
tem selinho pra vc la no meu blog...
bjsss
É assim: A Administração Pública tem, nada mais nada menos, do que 500 mil funcionários. Meio milhão de pessoas. É uma quantidade imensa de gente que não trabalha por objectivos e maior parte deles tem trabalho vitalício até ao final da vida. Esquecem-se, muitos deles, que estão a prestar um serviço público em que o alvo são pessoas cuja base de trabalho deve ser respeitada e não fazer de conta que aparecem ali meia-dúzia de chatos num balcão a pedir umas coisas. Isto é inegável. Num país com 10% de desemprego, com níveis crónicos de endividamento, com o sector privado todo estrangulado de impostos, não me parece justo que, para quem tem trabalho para a vida (excepção feita às nossas aquisições do sector público, porque o regime foi alterado) e com regimes de saúde hiper privilegiados, que não aceitem congelamento de salários. Parece-me incrível que se aceitem mal sacrifícios a conviver num país em período de crise. Nos privados não se avisam congelamentos, apenas se despede. E ficam empréstimos por pagar e filhos por alimentar. Tudo porque o Estado-empregador/prestador de serviços não acaba. Nem nunca acabará. Mas também não existi hiper endividado.
Enviar um comentário