A minha relação com as palavras baseia-se na desconfiança.
As palavras bonitas adoçam-nos os ouvidos e chegam mesmo ao coração, e eu não sou diferente de ninguém, no que diz respeito a este facto. Preciso das ouvir, sinto mesmo essa necessidade, pois se não ouço o que pretendo, também não me sinto, verdadeiramente feliz... mas na realidade?, já não dou a importância que já lhes dei um dia.
As atitudes é que me movem, é que me fazem acreditar em alguém. Porque se não houver a conjugação dos actos com as palavras nada faz sentido, e nada se enraíza em mim, como algo verdadeiro e em que possa confiar.
Os actos é que nos fazem ver as verdadeiras intenções dos que nos rodeiam, e se estão mesmo em conformidade com as palavras.
Os actos são as provas do que significamos na realidade para os outros, e não há argumento que refute os actos.
Para quê dizer a alguém que sinto saudades, se não faço o mínimo esforço para acabar com elas?
Para quê dizer a alguém que a amo, se não a faço sentir isso?
Para quê dizer a alguém que sinto a sua falta, se vivo bem com a sua ausência?
Os actos são mais que importantes, são bem mais reconfortantes, e deixam-nos com mais certezas, que meras palavras, que com a mesma facilidade que aparecem, desaparecem.
Coelha*
4 Não reclamas?:
É verdade. Para falar basta abrir a boca. E o resto? É o equilibrio entre ambos que faz tudo fazer sentido. :)
Bjinho**
ola
adorei teu blog e estou a te seguir
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beijos
Tao verdade .Por mais que nos sintamos bem a ouvir aquelas palavras tão "bonitas" Os actos mostram-nos muito mais a importância que temos na vida das outras pessoas.
bjinho*
Há e obrigada querida :)
Se os actos são assim tão importantes, porque esperamos sempre ouvir as palavras, não bastariam os actos?
Eu detesto quando usam em demasia a palavra amo-te, até lhe ganhei adversão. Parece banal de pois de a repetirmos muitas vezes. Não deveria ser só em ocasiões especiais? Os actos sim, esses dveriam ocorrer todos os dias. Mas sem pensarmos neles, simplesmente acontecer sem darmos conta, isso sim é amar alguém. Acho eu que sou um burro.
Jinhos
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