Amo a minha cidade. E digo-o vezes sem fim. Sinto-me bem a corrê-la de lés-a-lés. A descobrir todos os seus encantos ocultos.
Fico triste comigo, quando falo com um não portuenses, que me fala em sítios que eu própria não conheço. Hoje, andei por lugares maravilhosos, a ver o sol no alto, até às nove da noite. Um clima tipicamente tropical, que já não se fazia sentir, há bastante tempo.
Gostei de parar e observar uma família simples, da mais portuguesa possível, com uma toalha e a merenda, no meio de uma praia fluvial, com a vista mais maravilhosa do mundo como cenário.
No relógio marcavam aproximadamente umas 20:00H. Os miúdos corriam pela areia, enquanto o pai pescava e a mãe se banhava naquela água estranhamente calma. Tive vontade de sorrir, e de me sentir triste por nunca ter feito aquilo antes.
Às vezes faz bem deixar a rotina. Deixar tudo para trás e meter o pé no chão. Deixar as ideias, as convicções e as contas de cabeça de lado. Mesmo nos sítios menos convencionais. É bom tentar entender certos detalhes da vida daqueles que em nada se assemelham connosco. Tive vontade de fechar os olhos e guardar aquela imagem para sempre viva na minha cabeça. Tive vontade de ser eu a mãe daqueles miúdos. E de ter a vontade de acabar sempre assim, estes excelentes fins de tarde.
Gostei do misturar de sensações, visões, sonhos, idealizações, frenesins, odores, sabores e pensamentos.
Gostei de me ver naquele postal. Tudo isto me fez ter vontade de abraçar esta terra, que é detentora de tudo que eu sou e que pretendo ser… um dia.
Ainda tenho o cheiro na minha pele, daquela praia. O cheiro daquela gente. O cheiro da minha cidade. O cheiro do que mais amo na vida. Que é aquilo que posso ver de novo e tudo que isso me pode fazer sentir. Que por norma? Me faz sentir, inexplicavelmente viva!
Histeria do meu coração
Coelha*
Fico triste comigo, quando falo com um não portuenses, que me fala em sítios que eu própria não conheço. Hoje, andei por lugares maravilhosos, a ver o sol no alto, até às nove da noite. Um clima tipicamente tropical, que já não se fazia sentir, há bastante tempo.
Gostei de parar e observar uma família simples, da mais portuguesa possível, com uma toalha e a merenda, no meio de uma praia fluvial, com a vista mais maravilhosa do mundo como cenário.
No relógio marcavam aproximadamente umas 20:00H. Os miúdos corriam pela areia, enquanto o pai pescava e a mãe se banhava naquela água estranhamente calma. Tive vontade de sorrir, e de me sentir triste por nunca ter feito aquilo antes.
Às vezes faz bem deixar a rotina. Deixar tudo para trás e meter o pé no chão. Deixar as ideias, as convicções e as contas de cabeça de lado. Mesmo nos sítios menos convencionais. É bom tentar entender certos detalhes da vida daqueles que em nada se assemelham connosco. Tive vontade de fechar os olhos e guardar aquela imagem para sempre viva na minha cabeça. Tive vontade de ser eu a mãe daqueles miúdos. E de ter a vontade de acabar sempre assim, estes excelentes fins de tarde.
Gostei do misturar de sensações, visões, sonhos, idealizações, frenesins, odores, sabores e pensamentos.
Gostei de me ver naquele postal. Tudo isto me fez ter vontade de abraçar esta terra, que é detentora de tudo que eu sou e que pretendo ser… um dia.
Ainda tenho o cheiro na minha pele, daquela praia. O cheiro daquela gente. O cheiro da minha cidade. O cheiro do que mais amo na vida. Que é aquilo que posso ver de novo e tudo que isso me pode fazer sentir. Que por norma? Me faz sentir, inexplicavelmente viva!
Histeria do meu coração
Coelha*
4 Não reclamas?:
Isso é pk ainda nãao vieste à minha aldeia.
Tb gosto muito do Porto cidade.
Jinhos
Muito lindo :D
Eu também sou assim em relação à minha cidade, ainda hoje disse isso! Não me imagino a viver noutro sítio senão aqui :).
:)
Tenho muita vontade de conhecer melhor o Porto, melhor é como quem diz, que só aí fui 2 vezes na vida e é como se não conhecesse nadica!
Parece-me uma cidade encantadora. :)
Eu acho Porto lindíssimo! ;)
beijo
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