Agora ao jantar, estava eu com a minha mãe a relembrar-me dos meus tempos de infantário.
Que saudades!
Sempre a brincar sem preocupações e sempre com umas valentes feridas abertas nos joelhos ou nos cotovelos devido às piruetas que nem sempre corriam bem.
Era meia “Maria-rapaz” e detestava fitas, travessões ou totós no cabelo. Mas a minha mãe insistia repetidamente em pôr-me esses enfeites na cabeça, mesmo sabendo que não vinham para a minha cabeça com um “V” de volta, mas sim com um “D” de desaparecido.
As festinhas, as danças, a música e até o ballet! Mas que saudades que eu tenho.
Tudo mudou. Agora adoro tralha nos pulsos e nos dedos, ando uma preguiçosa para o desporto e quanto à música desliguei-me por completo. Mas tenho boas recordações desse tempo.
O mais estranho, é passar pelas educadoras e vê-las envelhecidas e mesmo assim passarem por mim e me sorrirem com um simultâneo “Olá Coelha! Como andas?”.

Tudo passa, tudo muda… Mas continuamos sempre, com a mesma identidade no papel.

Histeria
das recordações


Coelha*

7 Não reclamas?:

Só Avulso disse...
18 de fevereiro de 2010 às 21:43

É tão bom recordar :)! Eu quando o faço é só gargalhadas a maior parte das vezes...

beijinhos***

Luís Gonçalves Ferreira disse...
18 de fevereiro de 2010 às 22:03

Ai, é tão bom recordar e sentir que somos ligeiramente diferentes. Se naquela altura nos pusessem na frente o que somos hoje causar-no-ia uma estranheza imensa. Eu pelo menos quando penso nisso fico a torcer o nariz. Evoluímos, inevitavelmente. Sem piores nem melhores continuamos, grosso modo, a seres o mesmo. Assim o diz o BI e nós temos que acreditar.

:)


Beijooo

Só Avulso disse...
18 de fevereiro de 2010 às 22:20

Isto às vezes a "inspiração" não vem à primeira! lol
Lá consegui escrever mais qualquer coisita. Espreita lá...

A menina Coelha é que às vezes passa dias sem dizer/escrever nada, ah pois é... :D

beijinho*

Nevoeiro de Verão disse...
18 de fevereiro de 2010 às 22:51

Sim... eu abdiquei de 18 anos de saxofone... tantas saudades tenho eu desse tempo ;)
Mas a vida é mesmo assim, perdemos umas, ganhamos outras =)

Beijinhoooo *****

Anónimo disse...
21 de fevereiro de 2010 às 21:36

Lembro-me dos buliscões, da areia na cabeça, e das birras do meu tempo de infatario.

Beijo coelha

JC disse...
2 de março de 2010 às 22:51

o tempo em que nao se fazia um chavelho, a nao ser brincar, comer e dormir. xD

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