Boraaaaa lá, fazer um abaixo-assinado, com o intuito, de acabarmos com a Rádio Festival a tocar, aos altoooos berros nos autocarros?
Se uma pessoa vem com mau humor, e entra no bus e ouve o Marante a cantar… Das duas uma!, ou o dia morre ali de vez, ou vomita para aliviar a tensão.
E ver as velhotas a cantar e a bater palmas, quando o que mais quero, é paz e sossego… é demais!
Alguém que parta os rádios dos transportes públicos, já que os motoristas, não têm bom gosto (outra boa sugestão).

P.S: Se poderem também, arrancar os telemóveis, àqueles seres enfadonhos, que adoram dar música de borla ao pessoal, nos transportes públicos... eu cá, passava-vos desde já, um cartão vitalício de agradecimento.

Tenho dito!


P.S2: Peço desculpa, por não ter passado nos vossos estaleiros, mas não tenho tido mesmo tempo. Só venho à histeria mesmo a correr, para não morrer de remorsos.

Histeria da piroseira

Coelha*

Eu, tenho cá um grave problema.
Não consigo arrotar!, ou seja, arroto sempre para dentro. E apesar, disto parecer muito fino, para uma mulher como eu, eu cá acho, que é um incómodo do pior.
Então, não é que eu, estou com as minhas gajas, onde não há manias, nem muito menos, temos de camuflar os nossos podres, e todas arrotam como verdadeiras senhoras da arte e eu nada?
Isto deixa-me a pensar, que eu sou uma fraca do pior.
Para mudar, esta triste realidade, que já me atormenta desde a infância, comecei a treinar, mas sem grande sucesso.
Nestas férias (no Algarve com as gajas), senti um progressozito, coisa pouca, mas que me deixou verdadeiramente feliz (a Coca-cola faz milagres).
Num destes dias, vinha eu a chegar a casa, com uma vontade enorme de arrotar, começo com o exercício … e nada. Só conseguia arrotar para dentro como sempre.
Até que… depois de várias tentativas, lá saiu o dito arroto tão desejado, já com algum profissionalismo.
O pior da moral da história, é que quando olho para a entrada ao lado da de minha casa, estava um vizinho meu, a partir-se a rir às minhas custas.
Esta foi a prova que eu precisava, de que eu sou, uma descaradona do pior…
O que fiz? Comecei-me a rir às gargalhadas na cara dele, até que ele fica mesmo com cara de pânico a olhar para mim.
Ora não me haveria de rir? Arrotei como deve de ser! Coisa que nunca fiz nestes anos todos de existência! Sinto-me realizada, independentemente do que o vizinho possa pensar.

Ainda hei-de ser grande nisto dos arrotos. Prometo!

Histeria das coisas feias

Coelha*

Ontem fui até ao cinema, porque estava a precisar, de descontrair.
Fui ver o filme - I love you Phillip Morris, protagonizado pelo Jim Carrey. Ora nem vos digo, nem vos conto, o quanto transtornada eu fiquei.
Em primeiro lugar, à nossa frente, estavam dois casais do mais chungas que pode haver. Começa a dar a publicidade anterior ao filme, e uma das que passou foi da EDP. Ora uma senhora de um desses casais, mal acaba de ver o nome – EDP, solta a sua indignação com a mesma, e a alto e a bom som emite “Puta que pariu a EDP!!!”.
Fiquei tão pasma, a olhar para aquilo, que nem conseguia parar de rir e abanar a cabeça.
Passou o filme todo, a dizer palavrões. Só faltava berrar para se ouvir melhor.

Em seguida começa o dito filme, e só serviu, para mexer aqui com os meus enjoos.
O filme mais gay que já vi na minha vida. E fui eu pagar, para aquilo. Sinceramente, chegou a uma altura, que aquilo já nem dava vontade de rir, estava-se a tornar verdadeiramente repugnante. Gay, gay e gay do início, até ao fim!
Juro que não sou homofóbica, e sou da opinião, que os homossexuais têm mais, é de lutar pelos seus direitos. Mas ontem tive a certeza, que eu não vou ser capaz, de viver num mundo, onde eles se vão esfregar constantemente à minha frente. Enoja-me. Não tenho culpa, muito menos preconceito, mas enoja-me literalmente.

Este mundo está de pernas para o ar… Não consigo entender estas coisas. Porquê que o homem nasceu diferente da mulher?

Agora homem com homem? Mulher com mulher?
Ok… O filme de ontem, deixou-me revoltada, com esta realidade gay. Juro!

Sem outro assunto…
Bom Domingo! Que eu vou estudar, que me vou lixar… Ai ai.

Histeria do horror

Coelha*

Ora, já é para aí, a 20ª vez que ouço isto: “Oh Coelha, estás a ficar com um rabo!”.
Isto até poderia ser bom sinal, mas não é! Isto tudo, porque simplesmente, estou a engordar de forma galopante!
Ou eu encontro, um bom exercício, para acabar com as gorduras acumuladas, ou então não sei não.
Ou melhor… até sei! Tenho de me deixar, de chocolatinhos e panikes. Que eu adoro, mas que se alojam na minha barriga e no meu rabo, com uma pinta, que só visto!

Vou só ali comer um chocolatinho… É o último! Eu prometo… ou não.

Histeria do meu rabo
.
Coelha*

A prova viva, como os gajos, são interesseiros.

Isto aconteceu, para aí à uns três ou quatro anos. E porquê que me lembrei disto agora? Perguntam vocês, expectantes, que só visto.
Ora, no decorrer da explicação, já entenderão o porquê.

Como eu estava a dizer, isto já aconteceu à um tempinho, quando eu era uma gaja boa, e ainda não possuía celulite neste meu rabo, e a minha barriga era invejável, e na altura dava-me bem (eu e a minha best friend, das aventuras dos tempos passados), com um grupo de skaters. Não por amizade ao desporto, (sempre fui menina de sapato alto, skate não é de todo a minha cara), mas os gajos eram amigos dela e conheci-os. Até achei piada, à onda peace and love daquele pessoal, e ainda saímos umas vezes com eles.
Um deles, que eu gostava particularmente, porque tinha uma cara toda laroca, também engraçou aqui com a Tia de Cascais (pois, soube à pouco, que era o meu apelido entre amigos, fiquei particularmente feliz), e começou a piscar-me o dente.
Mandava-me umas mensagens todas simpáticas, combinava uns cafés, sabia ter uma conversa à maneira, e tinha uma cara gira que se fartava (só aquelas roupas e as sapatilhas todas conspurcadas devido a passar o dia, a fazer piruetas, com o skate, é que não me agradavam, mas até comecei a achar uma certa piada, por ser diferente).
Num certo dia (nessa altura), eu e a minha amiga, andávamos a passear pela baixa e encontramos o rapaz, e já não me recordo bem o porquê, fomos parar à FNAC (com ele), para ver uns livritos.
Na altura, andava numa de Paulo Coelhódependente, e meti na cabeça que tinha de ler os livros todos do homem, e só por acaso pego no livro “Veronika decide morrer”, e comento com a minha amiga “Falta-me ler este, para a próxima passo por cá e levo-o”.
Deixei de ver o skater-man, o tal todo giro, e quando decidimos sair da FNAC, lá estava ele todo sorridente, com um embrulho na mão “É para ti!”.
Escreveu no embrulho:

“ DE: Skater (não vou pôr o nome do rapaz)
PARA: Coelha *"

Eu, sem saber muito bem, o que se estava a passar ali, peguei no embrulho e abri-o cheia de emoção. Lá estava o livro que queria comprar “Veronika decide morrer” de Paulo Coelho.
Fiquei parva a olhar para ele, dei-lhe um beijinho na bochecha, como sinal de agradecimento puro, e lá fui eu à minha vida.
Nesse mesmo dia, manda-me uma mensagem à noite, a perguntar por onde andava, que queria tomar café connosco.
Lá acabamos por ir ter com ele, e íamos os dois mais à frente a falar de leitura. Quando ele, interrompe a conversa (pois leitura já estava a enjoar), e toca a dizer-me descaradamente “Saí com tanta pressa de casa, que nem lavei os dentes”.
A minha cara de Antónia, a olhar para ele, devia ter ficado registada.
- “E?”- perguntei eu, em estado de choque.
E ele, lá me pôs a mão no ombro, como sinal de que iria passar ao passo seguinte.
Ora ali, voou-se a magia. Então um gajo, diz-nos que não lava os dentes e depois quer-nos dar um beijo?
Como? Não posso querer mais! Se tinha alguma vontade, perdia logo naquele preciso momento. E depois pensei para os meus botões “Sacana de uma ova, então dás-me o livro filado em papar a Coelha, o mais rápido possível. Mas eu lixo-te! Não papas mais, porque eu decidi agora, que já não me apetece, ser papada por ti!”

O porquê de falar nisto?
Emprestei esse livro a uma amiga, e ontem diz-me ela :”Olha, aqui na capa do livro tem marcado «DE: Skater, PARA: Coelha», devem ter escrito, em cima do livro.”.

Com histórias trágicas como estas, como é que eu, Coelha, posso ser uma mulher normal da moleirinha? Impossível! Isto traumatiza uma gaja!
Até tenho pesadelos!

P.S: E não, o livro não é mesmo grande coisa.

Histeria dos sentimentos falsificados

Coelha*

Aqui a Coelha, precisava mesmo, mesmo, mesmo!, de piscar um dentinho…
Mas vou piscar a quem? O mercado está minado… Oh se está!

Histeria de reflexão

Coelha*

Este tempo misto irrita-me.
Quando decido sair mais fresca, tenho frio. Quando decido sair mais quente, tenho calor.
Quando saio com os pés tapados, sonho com umas sandálias. Quando saio com umas sandálias, sonho com uns sapatos fechados.
Nem ta frio, nem calor… Depois anda aqui uma gaja, ou com calores, ou com frio.
Não há quem aguente.
O S.Pedro que se decida, isto se ele quer ter a minha simpatia!

Histeria meteorológica

Coelha*

Detestooo, manicuras que insistem, em me arrancar peles, quando não tenho peles! E depois, apesar de estar a pagar, ainda tenho de pedir por favor, para não porem o alicate nas minhas mãos. E mesmo assim!, insistem em me arrancar bifes!

Boas manicuras? Conheço uma, de resto só me saem talhantes!

Histeria da unha vermelha

Coelha*

Ontem é que foi CÓrtiir no Pitch Club, no nosso rico Porto.
Nunca lá tinha ido (admito), mas adorei (torno a admitir).
Só gente gira, boa onda e muita gente a abanar o queijo. Ri-me bastante, e queixei-me também muito, dos meus ricos pezinhos (devido aos malditos sapatos), mas não parei de pinchar com as minhas gajas.
Ainda travamos, uma conversa, lá com um brasileiro e um colombiano. Que mais parecia uma conversa de tolos, mas sempre deu para rir.
O colombiano (segundo o que eu entendi, do que o rapaz falava), disse-me que era muito romântico, e daí ter me beijado a mão, apaixonadamente, e me ter deixado resíduos de saliva, na minha pele sensível a estas coisas.
Mas perdoei e não tornei a falar com ele.
Foi giro. A repetir sem dúvida.

Histeria da curtição

Coelha*

Conclusão da semana:

As mulheres nasceram para ser engatadas, e os homens nasceram para engatar.

Quando uma mulher engata, e um homem está à espera de ser engatado?
-Em ambos os casos, estes devem ser logo, para encostar pró lado.

Tenho dito!

Histeria da conclusão

Coelha*

Entrevista na SIC


Repórter: "Mas a senhora, viu?"
Moradora: "Vi sim!"
R: "Qual será, o problema, que deu origem, a tamanho aumento de criminalidade?"
M: "Minha senhora, aqui não há polícia! Você pode andar, por aí fora, e não vê polícias! Já nos prometeram, que metiam polícias… e nada! Há quem diga, que meteram polícias à paisana, mas isso é mentira! Porque eu? Eu cá, nunca vi nenhum!"

Não comento…

Histeria do nosso Portugalex

Coelha*

A Maresia das Sensações


Viviam para a aventura, e nada poderia mudar isso. Juntos sentiam-se capazes de alcançar tudo, até mesmo o impossível.
Eram jovens, e com os sonhos demasiadamente à flor da pele. Tudo parecia perfeito, e sentiam-se irrefutavelmente abençoados.
Eram capazes de tudo, e o céu não era de todo o limite. Havia sempre mais… E cada aventura, os tornava mais próximos e verdadeiramente mais cúmplices.
Faziam planos para o futuro, e tudo parecia demasiado perfeito, para porem em causa, a concretização dos mesmos planos.
O futuro estava muito longe, e isso era óptimo, porque significava, que ainda havia muito por viver, descobrir e fazer. Não se cansavam um do outro, porque tudo era demasiado aliciante e saboroso, para poder vir a ser possível tal coisa. Pelo menos pensavam assim… E acreditavam! E sem dúvida, que acreditar, fazia toda a diferença, na dose extra de felicidade, que esta simples palavra, provocava no quotidiano de dois adolescentes esperançosos.

- Traz uma toalha e guardanapos! – Disse-lhe o rapaz moreno, dono do seu coração.


Havia sempre uma nova aventura. Era bom ser criança, e fazer tudo sem medo de julgamentos, ou achegas de bom senso. Era bom viver a vida, daquela forma tão simples e ao mesmo tempo tão especial.
Beijavam-se apaixonadamente, abraçavam-se e brincavam como crianças, que nunca deixaram de ser. Ela não fazia questão de deixar, porque era assim que vivia plenamente.
Era bom sentir aquele, que parecia ser feito do mesmo que ela. Completavam-se, e precisavam um do outro, para seguir em frente.

- Trouxeste o que te pedi? – Reclamou ele sorridente.


Claro que tinha levado tudo. Já suspeitava o que viria dali para a frente, mas concerteza que o destino seria diferente. Porque o rapaz moreno, o dono do seu coração, não se contentava com o já adquirido. Queria ser diferente, e fazê-la sentir-se diferente e especial.
A verdade, é que sem ele saber muito bem como, fazia-a sentir-se uma princesa, no seu reino improvisado.
Compraram umas porcarias, para enganar o bom gosto dos seus estômagos esfomeados, e fizeram um piquenique no meio de um jardim. Passava imensa gente, enquanto eles devoravam o manjar dos apaixonados.
Ela adorava a aventura, mas ao mesmo tempo, havia sempre alguma coisa, que a deixava renitente, mas ele desde logo se incumbia de a deixar à vontade sem pensar em maneiras, ou o que restavam delas.
O momento, esse, era importante demais, para ser quebrado, com regras fantoche, criadas por quem decidiu, fazer algo que complicasse um pouco a vida do inteligente ser humano, que tinha que ser obrigatoriamente, diferente de todos os animais que habitavam a terra.

- Ainda é cedo, vamos até à praia? – Propôs ele novamente.


A noite teimava em ganhar terreno à luz solar, e fazia-se sentir de uma forma galopante. Sentaram-se no areal, quando já era noite cerrada. Cerrada, mesmo para os distraídos, que teimavam em não saber distinguir, o dia da noite.
Estenderam as toalhas de praia no areal, e sentaram-se a ver o mar. Abraçaram-se, como se o contacto entre os dois, fosse uma questão instantânea e inevitável, senão mesmo necessária.
Ele beijou-lhe os cabelos doirados, e disse-lhe ao ouvido o quanto a amava, sem medo de nada que viesse dali para a frente.
Ouvir as suas palavras, faziam-na sentir cada vez mais segura, do quanto era importante aquele sentimento, que os uniu, e que ela achava impossível, um dia vir a separá-los.
Beijaram-se como sempre. Com o carinho constante de um primeiro beijo, e a paixão e saudade de um último beijo.
Eram jovens, e viviam um para o outro, sem responsabilidades de maior, e sem a dúvida de que o corpo de um, vivia para o corpo do outro.
Havia, uma necessidade constante, de se sentirem. Mais e mais… Não havia cansaço, problemas ou pouca disposição. Fazerem amor, era como uma oração necessária, para revitalizarem os corpos e acalmarem a paixão, que os deixava com a cabeça dormente, de tantos sobressaltos.
As mãos dele foram invadindo as suas costas, e como num toque de magia, tirou-lhe a tshir-t.
Ela puxava-o para si, com mais vontade, e com a certeza, que queria fazer mais uma vez amor com ele. Mais uma, e todas as vezes que a vida lhe permitisse. Só queria sentir aquele que tanto a conhecia, e que tanto a estimava. Como nunca achara ser possível.
Enrolaram-se na areia, com a paixão a comandar os corpos jovens as viris, que faziam de tudo, para se satisfazerem e dar prazer um ao outro.
Fizeram amor naquele areal, e ficaram a olhar as estrelas, a dar graças aos céus por existirem, para poderem sentir tamanha felicidade e tamanha realização.
Não poderia existir, nada no mundo, tão perfeito como momentos como aqueles. Ambos sentiam isso, e era para eles, uma realidade irrefutável.
Era bom amar e ser amado. Ainda mais quando era um amor adolescente e inocente, que não os restringia nem lhes proporcionava limites.

- Vamos para casa? – Disse-lhe ela com a expressão mais satisfatória do planeta.
- Sim. Tenho de te deixar em casa, e ir a correr para não perder a camioneta.
- Até amanhã meu amor. Liga-me sim? Eu amo-te!
- E eu amo-te a ti, princesa!

Era o momento de chegar a casa, e dar explicações à mãe, de por onde tinha andado, e de arranjar uma boa desculpa, para o montão de areia que se tinha alojado na sua roupa.
Depois desta, quase simples, missão cumprida, dava inicio ao seu banho demorado, que ajudava-a a fixar as memórias todas na sua cabeça, e no seu coração jovem.
Entrava na cama feliz, e com vontade que o tempo passasse rápido até ao próximo encontro.
Sentia-se realizada, e nem sabia bem porquê. Mas tinha a certeza, que o seu namorado, o rapaz moreno de olhos esverdeados, estava sem dúvida na origem de tamanha realização.




Era domingo e Maria não queria de todo pensar nos problemas. Mas começar a resolvê-los, e começar também, a combater as suas dúvidas e manias do século passado.
Fez todo o seu ritual feminino, e dirigiu-se à casa da mãe, para o almoço típico domingueiro, que já vinha dos tempos, em que ainda nem noção tinha, de que era gente.
A sua mãe de feitio rabugento, era a pessoa que mais tinha apreço na vida. Nos seus tempos de rebeldia, chocava imenso com a sua progenitora, devido ao seu jeito de menina dona da palavra.
Mas a vida fez-lhe ver com clareza, que não valia a pena, perder tempo, com as discussões típicas, entre mãe e filha. Com a sabedoria, aprendeu, a rir-se de toda a rabugice da sua mãe, que apesar de ser uma pessoa pouco acessível, sempre a ajudou e lhe cedeu o seu ombro, para Maria poder chorar as suas mágoas.
Quando a mãe lhe abriu a porta, e ela subiu as escadas, e como era de esperar, não encontrou a mãe, de braços abertos, para a abraçar. Ela já sabia que o seu jeitinho difícil, não lhe permitia tal gesto, tão gentil. Mas sabia de fonte segura, que estava ansiosa para recebê-la, apesar de à primeira vista, não o parecer. Mas isso é que a tornava realizada, por cada vez, que travava contacto com ela.

(Continuação)

P.S: Se quiserem ler as partes anteriores, só basta clicarem em cima, onde diz A Maresia das Sensações a verde... E vão ter acesso.

Histeria só minha


Coelha*

A questão não é: Será que… Eu sou mesmo esquisita!
Como é, que eu posso abordar, este assunto… Desde que terminei, a última relação que tive (à coisa de um ano e meio), nunca mais consegui, construir outra relação com ninguém…
Mas até aí tudo muito normal, acho que temos de aprender a ser felizes sozinhos, para um dia podermos ser verdadeiramente felizes com alguém (tenho horror a pessoas, que forçam sentimentos, só com medo de ficarem sozinhas), mas o principal problema, é que eu tenho muitos traumas e manias.
Às vezes parece-me quase impossível, ou praticamente improvável, vir a construir outra relação.
Como já referi aqui, não consigo ver interesse em homem nenhum. E quando vejo algum tipo de interesse… Há sempre algo, que me faz recuar, e desistir de seguir em “frente”.
Em primeiro lugar, eu tenho medo de gostar de alguém… E em segundo, tenho medo de parecer desesperada e vulgar!
Como hei-de explicar isto… Eu não consigo demonstrar interesse, porque simplesmente tenho medo de parecer oferecida (algo grave me aconteceu, eu sei).
Eu não sou do tipo de pessoa tímida ou introvertida, que consegue parecer invisível, num grupo grande de pessoas.
Sou comunicativa, consigo ter bom humor e não fico propriamente envergonhada, com alguém que me é apresentado. Falo sem problemas, e muito menos, me sinto nervosa ou com medo de abrir a boca.
Mas quando se trata de “Filmes” amorosos… Não lido bem com isso.
Não sei explicar… Não quero andar atrás de ninguém, não me quero insinuar a ninguém, não quero ser nem parecer chata, nem muito menos desesperada!
Depois, sou alvo de troça por parte das amigas… Mas isso, não me interessa.
Talvez me tenha mesmo tornado, numa extraterrestre dos relacionamentos, ou da tentativa de construir algum…
Mas não consigo!
Se tenho medo de ficar sozinha? Não propriamente…
Se às vezes me sinto só? Às vezes acontece.
Mas não estou desesperada, e não estou numa de forçar alguma coisa. Só quero que a minha vida, siga em frente normalmente… E se alguma coisa acontecer, há-de ser com o meu consentimento (como é claro), mas não me cheira que venha a ser eu, a fazer por isso.

Sim… Sou mesmo esquisita. Mas a verdade, é que as coisas também, não são mais, como eram dantes.

Histeria do desabafo

Coelha*

Resultado do Passatempo, lançado no dia 3 de Abril.

Ora o nosso vencedor é?
.
..

Pronto, pronto… Eu digo!

O nosso vencedor, neste caso é uma vencedora, de seu nome PIPY! Que fez uma carta, que me fez chorar de tanto rir!
Mas desta mulher, não se podia esperar outra coisa, visto que o seu lado cómico é notável!
Então aqui vai…

Caro rICKY Martin ,


eSTOU a escrever-te para te dizer que estou muito desapontada contigo!

Na passada 2a feira li a notícia que me partiu o coração e a vagina em dois..tu assumiste a tua gayzolice!! Fiquei mesmo fudida, caralho! Eu que sonhava em ir morar contigo na tua mansão em Miami e tomar conta do Valentino e do Matteo, e tu dizes que gostas de levar no cú?? Foda-se Ricky!

Eu tinha o quarto cheio de posters teus e fotos e molduras e mais não sei o quê...fiquei tão lixada que arranquei tudo com extrema violência!!!

Fogo, em 2000 eu via-te a dançar o "She Bangs" e só sonhava em fazer amor contigo ao som dessa música pá! Eu de quatro e tu a montares-me e nós a balançar com esse grande som...Até tinha fotos tuas , quando cantavas nos "Menudo" pá, tens noção o que é isso?

E diz-me la uma cena, tu homem (ou gay ou lá o que tu és) namoraste 10 anos com aquela gaja, a Rebecca de Alba e ela nunca desconfiou? Carago , não me digas , que nunca lhe foste ao pito? Ou deste-lhe 1 milhão para ela não fazer declarações?? Cá para mim ela devia ser gaja fantoche alugado, para tu subires na vida à custa da tua heterosexualidade disfarçada...e andavas a abanar o cú e a meter as gajas tolas...fogo...gostas de abanar o cú não é por seres latino quente, mas sim, porque gostas de levar nele meu sacana mentiroso... E quando cantavas o "Vuelve" era para quem?? Para o gajo que te tirou os três? E a gaja do "livin la vida loca", devia ser algum travesti mexicano,para ter uns "red lips anda skin color of moka".Sabes que mais?? Foda-se!!!!!!!! Os homens que a gente ama e sonha em foder são todos gays....

Mas olha babe, tu continuas lindo , embora me tenhas deixado num estado mental lastimoso!! Quando quiseres, eu não me importo de te meter o dedo no cu, porque tu és gay, mas és un chico muito lindo...


DESPEÇO-ME COM O MEU CORAÇÃO QUEBRADO EM MIL PEDAÇOS E DEMAIS LUGARES

A TUA PORTUGUESA


PIPI

Eu juro que queria comentar isto! Eu tento, eu estou a esforçar-me… Mas é impossível! Esta carta diz tudo!
Querida amiga PIPY, essa desilusão vai passar… Não te sintas tão infeliz, porque pensa comigo… Ele gay ou não gay, tu nunca o irias papar! Sabes que o gajo, anda noutro tipo de campeonatos… Por isso mal por mal, podes levar isto como um consolo… Tu não o papas, mas também, mais gaja nenhuma o papa!
Ok… Só uns gajos, que lhe vão dando umas palmadas no rabo…
Mas pensa positivo! Gajas? Não!

Ri-me imenso, até chorei… Este texto extrapola as minhas expectativas!
Parabéns PIPY, és o meu ídolo!

Histeria do Passatempo

Coelha*

Hoje vinha a ouvir uma conversa (sim no metro, passo lá muito tempo, depois dá nisto), de um grupo de amigas, que falavam (em bom português), de como os homens pensam que nos conhecem bem, devido ao facto, de já nos terem pinado!

E eu pus-me a pensar… Não é que é mesmo verdade?
“Ai… Tu sabes que eu te conheço, melhor que ninguém! A mim? Não me enganas!”

Que raça parva esta, de seu nome Masculina.

É verdade. Mulheres, pensem lá, se não são os homens, que vos pinam ou que já vos pinaram, que exibem conhecimento a vosso respeito, quando nem sempre é assim!
Lá porque nos viram nuas, e conheceram a nossa pérola misteriosa, já se acham grandes conhecedores do nosso ser.

Irrita-me! Irrita-me mesmo!
Ora eu acho, que quanto mais conheço um homem, menos o conheço…
Eu cá penso ao contrário…
Tenho dito!

Histeria feminina

Coelha*

PASSATEMPO

Então, como é?
Não me digam, que gostam de toda a gente, e não vos apetece maltratar ninguém?
Quero mais participações. Oupa! Toca a pôr, a raiva toda cá para fora!
Quero toda a agente a participar!
Para quem, ainda não está ao corrente das regras do mesmo, podem ler AQUI, todos os requisitos necessários.

Obrigada e quero ver essa originalidade no auge!

Histeria do Passatempo


Coelha*

Isto ultimamente, anda bonito.
Ora das duas uma…


- Ou a vida corre mal, porque está para vir aí, muita coisa boa;
- Ou então, a má sorte, já está viciada em mim.

Não é que ontem, saio de casa cheia de moral, às 7:30 H da manhã, e pouco mais abaixo de casa, tropeço num passeio manhoso, e lambi o chão com os meus queridos joelhos para aí um metro e meio?


“Ok Coelha, cais-te, está feito. Mas agora levantas-te! Oupaaaa! Então? Ai o caralho… NÃO CONSIGO!”.

De repente, vejo um vizinho meu, a parar o carro, e toca a sair para me acudir. Teve de me ajuda a levantar.
Estava com umas dores insuportáveis, mas pensei para os meus botões, “Estas dores, devem-se dever ao facto, de estar com os joelhos todos esborrachados. Isto passa. “
Entrei no metro, a queixar-me. Saí do metro a queixar-me. Entro na aula a queixar-me.
Um colega meu com piedade “Queres que vá contigo à enfermaria?”.
Aceitei e lá fui eu. Mas a verdade é que não conseguia dobrar um joelho. E as dores incomodavam-me cada vez mais.

Toca a ir para o hospital. Ortopedia (um médico jeitoso, fez-me berrar como uma cabra, enquanto me perguntava “E aqui dói? E aqui? E mais aqui?”), Raio X (Enfermeira super simpática) e ortopedia novamente para me dizer (o tal jeitoso, muito sorridente) que não tinha partido nada, e que as dores, eram só devido, ao extremo inchaço, que se apoderou de ambos os joelhos.


Fantástico!


“Agora estique-se numa cama, quando se sentir melhor já pode sair” – Disse-me o médico.
Coitado, deve pensar que tenho a vida dele.
Hoje já voltei à rotina, com o meu andar de 100, 120, se te apanho… (é isso mesmo).
Mas já estou como o aço! Toda cheia de dores, mas é sempre a andar. Isto é a prova, que não me mandam abaixo facilmente! Sou pior que o Rasteirinho! Sou FO-DI-D*!

Ufaaaa que desabafo este!

Histeria do esfolamento


Coelha*
Posso saber porque razão, é que quando choro, fico com a cara tão inchada, que mais parece que dei umas injeções de Botox?
Que puta de burra e estúpida!
Sou mesmo otária... Muito, muito otária!

Obrigada...

Sabem quando temos vontade de dizer umas verdades a alguém? Mas não é permitido?

Infelizmente, na vida de todos nós, há sempre aquela pessoa desprezível e ranhosa que nos consegue tirar do sério, e estragar por completo, o nosso bom humor…
Mas como crescidinhos que somos, sabemos que nem sempre podemos dizer o que nos vai na real gana.
Então, a partir disto, vou criar um passatempo para todos os leitores da Histeria.

->Escrevam uma carta dirigida à pessoa desprezível, mas em vez de a enviarem para quem a merece ler, mandem para a Coelha, para o endereço aqui da casa ahisteriafeminina@gmail.com
Digam tudo que vos vai na alma, tudo que vos chateia e irrita em particular. Não precisam de uma linguagem cuidada. Dou-vos desde já, essa liberdade.
A carta, frase ou texto mais engraçado, será publicado, aqui na Histeria, no próximo sábado.
Sejam originais. E deitem os fantasmas cá para fora sem rodeios.
Como é claro, não é preciso nomear o nome da pessoa agredida, e se quiserem que mantenha em Segredo de Estado, o nome do agressor (o vosso nome) basta nomear no final da escrita.

Apurem a raiva, e toca a deitar cá para fora, tudo o que vos atormenta.

Histeria do passatempo

Coelha*






E já acabaram as minhas férias Algarvias! Ohhhhh…
Chorem todos comigo, vá lá… Todos juntos?
Um,
Dois,
Três!
-Ohhhhhhhhh

Vamos limpar as lágrimas e manter a pose, que chorar não é permitido socialmente. Por isso, vou ficar melancólica à espera de novas férias, que sabendo como corre a minha vida, só lá para Agosto é que se repetem. E vamos lá ver, se assim é!
As férias correram muitíssimo bem, com as minhas duas gajas. Quer-se dizer, logo à partida, não correu assim muito bem, não é? Ora o mano da Coelha, dá-lhe as chaves do seu apartamento em Armação de Pêra, e quando lá chegamos, cansadíssimas e carregadíssimas, entramos com o espírito de “Missão Cumprida” e a verdade, é que não havia água.
Toca a ligar para o mano, e perguntar o que se passava. Mas, água que era bom, não havia.
Choramos, gritamos aos sete ventos a nossa pouca sorte. Estávamos cansadas, e transpiradas da viagem, e não havia água!
Saímos para comer e afogar as mágoas na cerveja.
Mas a verdade, é que Armação parecia uma cidade fantasma. Só com meia dúzia de brasileiros com mau aspecto nas esquinas.
Então, toca a pegar nas cervejas e fomos afogar as mágoas para casa. Sempre era mais seguro. Até que, recebemos uma chamada, não esperada do meu mano, que nos comunicou “Meninas, já vos fiz uma reserva num Aparthotel em Albufeira, para acabarem de aproveitar as férias como deve de ser. E claro, fica por minha conta!”.
Parecíamos umas criancinhas histéricas, aos berros, de tanta felicidade. Agradecemos vezes sem fim, e embebedamo-nos com muita mais vontade.
No dia seguinte, as olheiras eram notáveis, mas lá lavamos os dentitos e a cara com a ajuda de umas garrafas de água, que tínhamos comprado para esse efeito, na noite anterior.
Tomamos um bom pequeno-almoço e rumamos para Albufeira.
Quando chegamos ao nosso Aparthotel… Então é que foram elas! Berramos muito, pinchamos nas camas, pinchamos no sofá, tiramos milhentas fotos e por fim é que nos lembramos que tínhamos fome, e que pretendíamos almoçar.
Daí para a frente, a rotina era feita da piscina interior ao jacuzzi, do jacuzzi à piscina exterior. Da piscina exterior a casa, de casa ao jantar, do jantar ao banho e produção e por fim saída!
Noite! Diversão!

Na primeira noite em Albufeira, tivemos de apanhar uma moca jeitosa para festejar. E a verdade, é que acabamos, por encontrar lá o pessoal da minha rica turma. Já estavam todos num estado jeitoso, mas sempre serviram para nos animar ainda mais a noite. Lá fomos para uma disco, onde conseguimos visualizar com clareza, a nossa pinta nortenha, que não existe em mais lado nenhum.

Ora inglesas/ses, ora espanhóis/olas, ora algarvios/as, ora fosse o que fosse, nós éramos sem dúvida os mais giros!
Daí para a frente foi sempre igual… Divertimo-nos imenso, mas dormimos muito pouco.
Cheguei ao Porto com umas olheiras colossais, que até metiam medo. É que na verdade, não houve uma noite que dormíssemos mais que três horas.
Tivemos de aproveitar, as manhãs, tardes e noites. E dormir que é bom, ficou para quando chegássemos ao tédio.

Conclusões tiradas:
-Férias com as minhas gajas, são férias à maneira;
- Algarve com as gajas, tem muita mais piada;
- O meu sotaque portuense, é notável, até para os espanhóis;
- Os espanhóis curtem-nos imenso, até nos papam com os olhos;
- As inglesas curtem o turismo sexual como ninguém, mas isso já não é novidade;
- Os portugueses (que estão no Algarve a trabalhar) só demonstram simpatia para quem fala inglês, e eu já estou farta de saber isto, mas continua-me a enojar esta realidade;
- Juntas em hotéis, conseguimos ser piores que homens. Eram cuecas, migalhas e meias por todo o lado;
- Não sentimos saudades das obrigações (mas acredito piamente que não sejamos as únicas).


Histeria da diversão total

Coelha*

T- Passas esta noite comigo?
E- Como assim?
T- Só quero dormir abraçado a ti… Passas?
E- Sim, passo.


E- Tu ainda pensas em mim?
T- Sim penso…
E- Muitas vezes?
T- Sim… Ainda ontem me convidaram para tomar café, e dei como desculpa ser semana e estar desempregado para não ir… Mas contigo eu vim. Acho que é a diferença, do ter interesse ou não… Quando namorávamos, estávamos sempre a falar e não o fazia por obrigação, mas porque queria.
E- Quando te convidei, pensava que não vinhas…
T- Porquê?
E- Porque podias ter, outras coisas para fazer…
T- Sabes? Foste a única que entrou no meu coração. E no fundo ainda permaneces nele… Não sei explicar…
E- A sério?
T- Sim…
E- Estás um homem. Cresces-te… Já não és mais, o meu menino…
T- Sim, cresci. Mas tu também…
E- Gosto de te ver com objectivos, e ver que continuas a atingir metas. Até a tua barba, me pica a cara como nunca me picou…
T- Estou um homem de barba rija – risos.
E- Quando me beijas, arranhas-me a cara.


Também foste o único que entrou no meu coração de uma forma arrebatadora. E por mais que o tempo passe, quando estamos juntos tudo torna a ser especial. Quero que sejas feliz, independentemente de já não o seres comigo do teu lado, mas a verdade é que vais ter sempre espaço no meu coração.
Representas as melhores lembranças, a magia, os meus sonhos, a inocência da minha adolescência, tudo. Aprendemos tanto juntos, fomos tão felizes juntos! Como também já nos magoámos como ninguém. Mas há coisas que o tempo não mata, não destrói e não extingue.
A nossa chama vai continuar bem acesa, mesmo que nunca mais te veja. Eu sei que vais estar sempre nas minhas lembranças mais íntimas e secretas, onde vais continuar a pintar na minha cabeça, o meu mundo encantado.

Histeria das lembranças

Coelha*

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