Eu cá, estava aqui a pensar na minha vida, e nas coisas positivas e negativas relativamente à mesma.
E sinceramente, sou uma gaja feliz.
Mas pensando, profundamente na coisa, e tentando avaliar a situação, mais afincadamente, cheguei a uma conclusão nunca antes pensada…

SÓ ME SAI DUQUESSSS!

Dasssss, é que é preciso ter sorte. Escolhidinhos a dedo.

Histeria da revolta feminina

Coelha*

Mini-férias, combinadíssimas com as minhas gajas.
Lá vamos nós, para o sul do país, para fugir aos problemas e desta realidade maçadora, que já mete nojo, até, ao cão da vizinha!
Não há quem aguente esta rotina. Eu cá, estou a morrer de tédio por aqui. Estas feriazinhas vieram na altura certa. Já ficou prometido hoje, que vai ser para andar sempre com a roda no ar.
Dormir?
Quando cá chegarmos!
Espero que corra tudo bem, para futuramente podermos repetir o feito.
Sexta-feira lá vou eu, para os Allgarves!

Histeria do descanso (ou não)!

Coelha*

Agora virei-me para os vernizes.
Há coisas estranhas… Não quero gastar dinheiro e PUMBA, acabo sempre no mesmo erro.

Histeria vernizeira

Coelha*






Vou deixar aqui a foto das novas aquisições.
Tudo prendinhas de anos do papá e da tia. Tudo coisas giras não?
-Um vestidinho;
-Uma camisa;
-Um casaquinho.
A minha mamã, vai me pagar umas fériazinhas que vão saber pela vida.
E ainda recebi dois livrinhos, um estojo de maquilhagem e mais umas coisas.
Sou uma gaja sortuda, não há como negar!

Histeria fútil


Coelha*

Aqui estão duas fotos da Coelha no aniversário da PIPY, com o seu vestidinho.
Por incrível que pareça, da festa de anos dela, eu tenho fotos, e da minha festa não.
Isto é a prova viva como correu bem.
Tenho amigos muito finos. Preferem ficar em casa, e quando saem, fazem-no por puro frete e conseguem pôr-me a mim, completamente mal disposta e sem moral nenhuma.
Gosto de todos/as, mas juro que já não tenho pachorra para isto. Se vocês querem ter vidas equivalentes às idades - 30 a 40 anos (e há gente com estas idades, que se diverte à grande), tudo muito bem. Mas suspeito que daqui a uns anos vão andar a fazer a merda, a mesma que deveriam ter feito na idade correcta.
Ora eu como não penso assim, prefiro ter uma vida diferente. E quero mais é me divertir… E não quero ninguém comigo por frete, a implorar cama à meia-noite!

Obrigadinha. E aqui fica a foto da Coelha no jantar da PIPY.

Histeria do comunicado

Coelha*
Vou ali ao Shopping fazer umas compras e já venho.
Tenho uma vida muito dificil, não parece mas tenho...
Peço desculpa pela ausência nos vossos espaços, mas isto tem sido demasiado complicado. Mas eu compenso. Prometo!

Coelha*

Ahhh é verdade!


Comprei umas sapatilhas! Eu, Coelha, comprei umas sapatilhas!
Isto para vocês pode não parecer um facto importante, mas quem me conhece sabe que é. E sabem porquê? Porque eu desde os meus 14 anos, nunca mais calcei umas sapatilhas. E agora meti na cabeça que queria… E PIMBA! Já cá cantam.
Quando me viram com elas nos pés...

“Que é isso? Estás bem?”.


A mulher dos sapatos, rendeu-se às sapatilhas e está a adorar.
Vou ver se ainda cá volto hoje, para vos dizer o que quero receber como prenda de anos. Pode ser que algum de vocês conheça o meu paizinho, e lhe dê o endereço aqui da Histeria, para ele ver o que tem de comprar para ver a cria feliz.
Agora vou mesmo, porque depois deste tempo todo fora, e já com esta treta toda, vocês ainda vomitam Histeria e esse não é de todo o meu objectivo.

Histeria da confissão


Coelha*

Olá meus amigos!


Perdoem-me pela ingratidão, abandono, pouca consideração e pelo afastamento demasiado longo!
Mas a vida da Coelha está um caos! Primeiro, aulas, aulas, aulas e aulas! Só coisas, coisas, coisas, coisas e coisas para fazer! Ontem aniversário da minha amiga PIPY, andei na correria à procura de um vestido giríssimo que me alegrasse o coração, para eu vestir no jantar de aniversário dela. Andei, e andei e lá encontrei! Que coisa mai linda que foi logo aparecer em frente dos meus olhos!
Comprei logo sem pensar duas vezes. Mas já estava atrasada para o jantar e ainda não estava pronta. Correria outra vez.
Amanhã faço eu anos! Amigos? Eu faço anos! Vou dar um passeio à beira rio, para ver se tenho coragem de me suicidar.

Estes últimos três, quatro anos da minha vida passaram a voar. E estou prestes a terminar uma fase da minha vida, e vou ter de tomar decisões importantes para começar outra.
Vejam lá se me dão os parabéns sim? É que aqui a Coelha, faz anos no primeiro dia da primavera, no dia da árvore, dia mundial da poesia, dia internacional contra a descriminação racial, dia mundial da infância, dia mundial do sono e…. Já chega.
Sou uma gaja importante e não há muito mais a dizer sobre este facto irrefutável.
Aproveitem bem o sábado, que eu vou ali afogar as mágoas nas limpezas e já volto.

P.S: Desculpem o drama típico Coelhense, mas na verdade sinto-me muito bem e feliz. O drama é só para tornar mais intensa a leitura. Ahahhahah

Beijinhos e abraços para todos.
Eu volto sim?

Histeria da treta


Coelha*

Acho que vou a andar a fazer dieta líquida durante a próxima semana.


Ontem tive um almoço de família, em Guimarães, na Pousada de Santa Marinha.
Ora pensava eu, que ia ser mais um daqueles almoços, em que o objectivo é mais falar que encher o bandulho.
Mas não!
Estávamos numa sala lindíssima, típica dos tempos antigos, onde entravam empregados de 5 em 5 minutos com entradas, entradinhas e entradonas. Enquanto eram trocadas duas de treta, eram ingeridos cinco ou seis petiscos que pelo tamanho reduzido em nada me assustavam.
Mas a verdade é que isto começou à 13:30 horas da tarde, e só saímos desta simpática sala por volta das 14:30 horas.
Dirigimo-nos para uma sala de jantar, reservada para nós e depressa começamos a segunda ronda.

- Lombinhos de Tamboril Suados com Amêijoas;
- Medalhões de Vitela à Moda do Mosteiro;
- Trilogia de Leite-Creme Queimado, Fruta laminada e Bola de Gelado;
- Bolo Comemorativo.

A verdade, é que quando me levantei da mesa, já faltava pouco para as 18:00 horas e quando dei por mim, a barriga demonstrava um inchaço colossal. Inchaço esse, que já se estendia até às minhas mamas.
De volta a casa, não faltaram reclamações relativamente à nossa prostituição alimentar.
Até que o meu irmão Coelho se lembra “E se fossemos hoje comer uma cabidela?”.

Às 22:00 horas, estávamos sentados num restaurante em Matosinhos a comer arroz de cabidela.
Ainda estou a tentar entender, onde consegui armazenar, tanta comida num só dia.

Não há quem aguente!

Histeria da overdose alimentar


Coelha*

Aqui na Histeria Feminina também existe a censura!
Existe sim meus amigos, e esta censura é rígida!
Aqui a Coelha adora os seus seguidores, e todos que por aqui passam (nem que seja por acaso), são todos bem-vindos e são recebidos da melhor forma possível.
Se pensam que a censura passa pelas críticas contrárias às minhas, estão muito enganados. Esse tipo de críticas também são muito importantes e bem aceites.
Agora faltas de respeito? Gente chulézenta que não tem o que fazer, que vêm aqui a pensar que estão no bairro delas e que só dizem coisas rascas para ver se me atingem?
Temos pena, mas mais vale irem bater a outra porta, porque aqui esse tipo de chungaria não é permitida.
É uma pena, não é?
Mas não há mesmo nada a fazer!

Histeria das regras da Histeria
Coelha*

Sexta-feira, foi dedicada às minhas mais que tudo!
Ao tempo, que já não estávamos as cinco todas juntas! Normalmente falta sempre uma, ou duas… Temos todas a vida demasiado preenchida. E não, não é mentira. Esta é a nossa realidade, e ainda bem que é assim.
Mas foram boas, as gargalhadas típicas de ficar tudo a olhar para nós, a acharem que todas padecemos de problemas graves psíquicos, e os olhares de vergonha “Ai, está tudo a olhar para nós.”.
Amo as minhas amigas, e a capacidade que temos de nos abstrair dos problemas, com meia dúzia de piadas foleiras relativamente à vida.

Histeria do companheirismo feminino

Coelha*

E que ninguém me fale, neste triste resultado do jogo do Porto com o Arsenal, é que sou capaz de cuspir FOGO!
Já estão avisados!

Histeria da irritação

Coelha*

Não me perguntem porquê, mas a verdade é que gosto de observar os outros.


Não propriamente observar a roupa, o penteado, as unhas ou o calçado (ok, às vezes também acontece), mas sim para tentar imaginar o que pensam e o que será que as preocupa.
Hoje dediquei-me às mulheres, visto que nesta cidade homens que é bom, nem vê-los. E vi, que todas as que viajavam na mesma carruagem que eu, tinham algo em comum – os phones nos ouvidos.
E sim, eu também trazia os meus. É o meu acessório imprescindível.
A partir daí, comecei o meu exercício de aspirante a adivinha, e pelas expressões faciais tirei várias conclusões.
Ora eu sendo mulher, e convivendo com várias mulheres, sendo muitas das quais minhas amigas (que me falam da vida sem problemas), sei em primeira mão, que nós mulheres, passamos demasiado tempo a pensar em homens.
Siiim admito que é quando não temos nada para fazer, mas isto acontece sem pensarmos muito nisso.
As mulheres que viajavam comigo, tinham idades compreendidas entre os 16 e 25 anos (suponho como é claro), e todas exibiam expressões diferentes.


-> Uma ia a ouvir uma música, e sorria como uma parva. De um em um minuto suspirava…
Pensei logo: “Coitada filha, estás apaixonada! Nem sabes no que te metes…”
-> Outra ia com a lágrima no canto do olho, e ia aparando-a com o indicador para que ninguém percebesse. Mas a Inspectora Coelha percebeu!
Pensei logo: “Oh miúda, ou já levas-te com um par de cornos ou então o moiro não te corresponde!”
E por último, havia uma rapariga que ouvia a música e batia furiosamente com o pé.
Pensei logo: “Se o assunto é homens, é porque o gajo já não te responde às mensagens a umas boas horas e já deves estar a magicar no que deve estar a fazer. Ou então… A discussão foi feia!”.

Quando dei por mim, estava-me a rir sozinha. E então fiz a retrospectiva:


- Quando comecei a avaliação, estava com um olhar sério a olhar para elas, porque estava a tirar os meus apontamentos mentais;
- Depois devo ter ficado com cara de parva a olhar para o nada, quando tirava as minhas conclusões;
- E por fim, comecei-me a rir sozinha como uma atrasada mental.

Ora se as outras três também me estavam a avaliar (segundo a minha teoria), também deviam pensar que eu sofria imenso de amor, mas devido ao riso final, devem ter pensado “Esta gaja é rija! Já lhe passou a dor, já deve estar pronta para outro!”.

Pondo-se isto… Acho que teorias não são mesmo comigo.

Histeria do pensar na parvalheira

Coelha*

É melhor dedicar-me, de uma vez por todas ao tricô, que certas áreas já não são mesmo para mim.
Esta mais que visto… Nem vale a pena sonhar.

Que pontaria que eu tenho!
Mas é que não falha!

Dasss

Histeria da desilusão

Coelha*

Feliz dia da mulher a todas as mulheres que passam pelo meu estaleiro!
Um super beijo para todasss!
Muahh****

Histeria feminina

.
Coelha*

Este país está-se a tornar um local inabitável para quem tem cabeça para pensar.

Congelamento dos salários na função pública?
Eu entendo, que o povo sempre se tenha queixado da função pública, e daí as extremas piadas do associar esta classe ao encontrarem-se debaixo da sombra da bananeira.
Todos sempre soubemos das facilidades que tinham em vários aspectos. E as conversas de café rodavam normalmente em volta deste assunto, e da pouca penalização que era dada a estes trabalhadores quando sempre se falou em crise.
Até que veio o Engenheiro Sócrates (engenheiro como que diz), e toca a dar umas facadinhas na função pública. Nesta altura foi notória a satisfação daqueles que sempre desejaram esta situação.
Mas a verdade, pensando bem… A função pública, que representava a suposta classe média, que ainda continham algum poder de compra e que fazia girar esta merda de país, agora a maior parte já pensa duas vezes em meter-se em despesas. E agora para a regularização do défice vêm falar do congelamento de salários?
E se viessem falar, na maior fiscalização para os GRANDES que fogem aos impostos descaradamente, enquanto os pequenos pagam e nem piam?
Se começassem a tomar mais atenção a estes aspectos talvez fosse possível regular o défice sem afectar de novo a função pública.
Ou então, se acabassem com a mama para aqueles que passam a vida nos cafés com o maço de tabaco no bolso, enquanto lhes é depositado o chamado Rendimento de Inserção Social, enquanto outros se matam a trabalhar para pagarem as contas?
Mas que é isto? E depois ainda ouvimos estas pessoas, a gabarem-se descaradamente em público, do que recebem mensalmente, e que não fazem a mínima questão de trabalhar. Tudo isto dito nas barbas de quem trabalha! E bem temos de nos calar, senão ainda estamos sujeitos a arranjar uma confusão com esse tipo de gente.
Agora eu pergunto-me… E quando esta merda arrebentar pelas costuras e o saldo de trabalhadores for negativo em relação ao saldo de encostas? E não podermos continuar com a mama para estes parasitas nojentos?
Vamos obriga-los a trabalhar? Como?
Esta gente nunca trabalhou na vida. Nunca soube o que era acordar cedo para cumprir horários, nunca soube o que era trabalhar para em troca receber o seu sustento.
E depois? Criminalidade?

“Então eu nunca trabalhei para ter dinheiro, e agora vou trabalhar por alma de quem? Mas é que nem pensar! Tramamos os otários que ainda acreditam no Pai Natal, roubando-os!”.

Quem já tem o seu curso, e é jovem… Pensem bem se será bom manterem-se neste país de merda, onde as perspectivas futuras passam pelo desemprego.
Histeria da revolta
.
Coelha*

Será que sou racista?


Como é que alguém me pode dizer que sou racista, só porque essa pessoa é negra, e eu não nutro dos mesmo sentimentos por ela?
O mundo está de pernas para o ar, ou sou mesmo eu, que estou a enlouquecer? É que às vezes já nem sei o que pensar…
Gostamos de uma pessoa devido à cor? Forma de vestir? De pensar? Conta bancária (ok, existe casos…)? Altura? Estatuto social?
Como a minha rica avó, me diz várias vezes “Quem feio ama, lindo lhe parece!”.
Ora nem mais… Gosta-se e pronto. Quando se gosta, admira-se tudo na pessoa amada, não porque seja óptimo, mas porque para nós é perfeito, e o que os outros pensam, não interessa muito à questão.
Agora falarem-me na questão da cor, quando se fala no facto de eu não corresponder com os mesmos sentimentos…
Juro, suou-me a pressão psicológica… Ou seja, suou-me mesmo mal.

Afinal sou racista, ou simplesmente não forço sentimentos?

Santa paciência Coelha

Histeria do não saber o que pensar


Coelha*

A Maresia das Sensações


Maria fechou os olhos, e ergueu a sua face aos céus, na esperança que algo de bom atropela-se a sua vida.
Já estava farta de ver o mundo tão cinzento, depois de saber que este não o era, mas que simplesmente era ela, que o via desse modo.
Começou a surgir-lhe nos pensamentos, o estranho que tinha sentado no seu lado. O mesmo que partilhava com ela, aquele momento de descontracção e de pura paz com o mundo. Quem seria? Não se quis questionar muito, porque sentia que este era incapaz de lhe fazer mal.
O estranho decidiu interromper-lhe o silêncio – Isso é algum tipo de ritual?
Maria abriu os olhos e olhou para ele – Não… Porquê?
- Estás tão concentrada… - Falou baixinho.
- Estava a pensar em coisas sem importância… - Respondeu enquanto acenou um não com a cabeça.
- Alguma importância há-de ter, para estares ao lado de um homem como eu e nem quereres olhar para mim – Começou a troçar dela.
- Convencido, és tu que chegue!
- Olha e tu devias ser mais!
- Ai sim? E quem te disse que não sou?
- Se fosses não estavas aqui, e não te manterias solteira.
- Não fales do que não sabes…
- Até és uma mulher bonita!
- Estás-te a fazer a mim?
- Não… Mas até era capaz disso. Mas hoje não me apetece muito. – Olhou noutra direcção enquanto se ria.
- Pronto está bem… - falou num tom mais controlado.
- Não chores… Quem sabe amanhã…
- Tinhas de me irritar? Eu bem vi que era melhor termo-nos mantido em silêncio… Vou-me embora. – Começou a levantar-se.
- Acho que fazes bem… Já está a ficar tarde! – Continuava com um sorriso nos lábios.
- És sempre tão insuportável?
- Às vezes sou pior…
- Bem… Adeusinho. – Pegou na mala e começou a caminhar em direcção ao carro.
- Até amanhã! – Disse ele de novo.



Enquanto Maria caminhava, esboçava um sorriso estranho. Nem ela própria sabia muito bem a origem do mesmo. “Aquele homem é meio doido!”, começou a pensar vezes consecutivas.
Já não estava a pensar o mesmo, que tinha pensado horas antes, sobre ele.
Quando deu conta, do tempo que estava a perder com aqueles pensamentos… Logo os enxotou. De seguida, começou a cantarolar uma música.
Começou a sentir, que estava verdadeiramente carente… Sentia falta de um homem na sua vida. Para ir ao cinema ou jantar fora… E para uma noite de amor, “Que saudades, de sentir umas mãos masculinas a percorre o meu corpo.”.
Começou a tentar mentalizar-se que o príncipe encantado, nunca iria aparecer. Para a levar para o paraíso e a fazer sonhar. Isso não existia, muito menos o homem perfeito…
Seria devido ao facto de ser romântica demais, que estava sozinha à tanto tempo? Sem qualquer relacionamento com um homem, nesse período de tempo de solidão amorosa?
Talvez a solução, seria deixar de ser tão dramática e atirar-se à aventura. Haveria de ter mais tempo e menos cansaço para pensar melhor sobre este assunto pertinente. Afinal de contas, pensar tinha-se tornado o seu passatempo predilecto nos últimos tempos.


(continuação)

P.S: Se quiserem ler as partes anteriores, só basta clicarem em cima, onde diz A Maresia das Sensações a verde... E vão ter acesso.


Histeria só minha


Coelha*

É verdadeiramente gratificante.


1- Matar-me a fazer um trabalho;
2- Deitar-me tardíssimo para o conseguir concluir com qualidade;
3- Acordar cedíssimo para juntar a minha parte à dos meus colegas de grupo;
4- Andar a correr para não chegar tarde à apresentação;
5- Entrar com os meus colegas na sala a correr e dar a parte escrita do trabalho ao Prof, e o senhor para nos tranquilizar dizer o seguinte “Tenham calma. Decidi adiar a apresentação para a próxima terça-feira. Depois entregam tudo.”.

Mas como é? Aquele homem só pode é estar a gozar comigo! A vontade foi de lhe enfiar de imediato um sopapo no nariz!
Estas coisas irritam-me… Ai não que não irritam…

Histeria da raiva assassina


Coelha*

Ontem lá me encontrei com o meu grande amigo para pôr a conversa em dia.
Falamos da vida e principalmente nas perspectivas relativamente ao futuro. Mas a conversa lá acabou no assunto, que não é muito aconselhável a quem não gosta de se chatear – Relações.
Depois da conversa que tivemos à cerca desse tema tenebroso (que actualmente me irrita), através das queixas de ambos em relação a esse assunto, depois dos tamanhos desabafos que me fizeram lembrar os tempos antigos, em que ficávamos à porta de minha casa a falar da vida horas a fio, enquanto eu fumava um cigarro e ele me criticavas vezes sem fim (e posteriormente ganhou esse vicio, a prova como as pessoas mudam), só pude chegar a uma conclusão…

Relações = Palhaçada

E essa é a verdade! Eu sei disso. E no fundo todos sabemos, mas preferimos tentar acreditar que não.
Ele fez-me pensar profundamente numa coisa que me disse “Sabes quando estás com uma pessoa e apesar de saberes que até gostas dela, tens a certeza que não vais, nem queres ficar ali para sempre? É diferente de sentires que «aquela» pessoa é o amor da tua vida!”.
A verdade é que sei perfeitamente do que ele fala, e se isto não é palhaçada então é o quê?
Já saboreei estes dois tipos de sensações.

-O querer ficar, mas saber que não vou querer sempre./ E o querer ficar e sentir, que o queria e desejava mais que tudo.
Mas a verdade é que estou sozinha. Não tenho a quem dizer um “Amo-te” com sentimento, não tenho ninguém com quem partilhar as minhas vontades e sonhos mais secretos, não tenho ninguém que represente o porto seguro, que é o saber “Eu sei que ele está ali!”.
Os sentimentos desgastam-se. Fazemos merda atrás de merda. E só depois é que nos damos conta disso. Como se as atitudes repreensíveis não pertencessem a nós próprios e como se fossemos meros espectadores dos nossos actos desonradores, relativamente ao que sentimos e o que acreditamos.
Tudo passa e voa com o tempo… Nada é como esperamos ser. E o que é bom não dura mesmo para sempre.
E agora vou eu querer, nesta altura da minha vida ter alguém? Começar um relacionamento?


Impossível…


Primeiro, porque a minha fonte de paixão parece que simplesmente secou, ou então adormeceu. E depois porque fico verdadeiramente feliz comigo mesma, por ter secado.
Vou eu querer apaixonar-me (mais do que já algum dia me apaixonei por alguém) para sofrer o mesmo ciclo vicioso dos Relacionamentos?


Paixão -> Sonhos -> Esperança -> Acreditar -> Falhar -> The end


E ter de admitir e ter de levar com todo o questionário repetitivo, feito por quem me conhece e por quem conheceu o meu relacionamento?
Não mesmo!
Livrem-me desse sonho traiçoeiro que só nos leva para o mesmo fim.
Posso ser feliz sozinha?

Histeria da reflexão


Coelha*



Vai o irmão Coelho de férias para os States e a Coelha?
Aulinhas! Isto é que é conhecimento e nos enriquece culturalmente, não são as viagens!
Mas das queixas me despeço e venho falar da generosidade do meu mano, que me trouxe uma mala giríssima de lá, só para mim!
Fiquei emocionada, porque a verdade é que isto não é muito habitual da parte dele.
Mas fiquei contente e agradeci bastante. Não o quero, de maneira nenhuma desmotivar, para a próxima que ele pense em me oferecer mais alguma coisa.
E ainda recebi uma carteirinha super gira que combina com a mala. Mas esta foi-me oferecida pelo amigo do meu irmão, que o acompanhou na aventura por NY.
Também fiquei comovida. Adorei!
Não tive como agradecer, mas aqui fica o agradecimento público. Mas prometo que vou voltar à carga do agradecimento!

Histeria das prendas

Coelha*

“Ai e tal… É mesmo este télé que eu quero! É mesmo fofo!”

Compro uma bolsinha toda catita para ele (não fosse ele cair e ficar já com uma fissura colossal a exibir-se na minha cara), e vou eu para as aulas, com a mania que sou uma gaja fina. E toca a exibi-lo.


-“Olhem, olhem esta coisa fofíssima que eu comprei!”.


Fica tudo a olhar para ele, com um olhar que disparava expectativas em quantidades exorbitantes…


-“Então? Não é mesmo bilú?”- Disse eu com um entusiasmo que só visto.
Até que me respondem – “Sim… Até é bonitinho.”.
-“Bonitinho? Isso é um insulto!”
– Comecei logo a cuspir fogo.
- “Oh, estava à espera de outra coisa…”.

Mas que é isto? Andei eu mais de um mês para comprar um telemóvel porque não gostava de nenhum, e felizmente encontrei este. Giríssimo e em bronze. Pequenino como eu gosto. E fazem-me isto?
Hoje ainda me vieram falar de novo “Ontem estive a ver as características dele na net e até é um telemóvel bem porreiro!”.
Mas esta gente não entende nada da cabeça de uma Coelha. Mas alguém perguntou se era bom? Eu quero o telemóvel para chamadas e para mandar mensagens, o resto são meros acessórios que a mim não me dizem nada. Tudo isto, visto a eu ser a maior parola no que diz respeito a tecnologias…


“Eu quero saber, se é bonito!”.


E fiquem sabendo, cada vez gosto mais do meu bichinho.
Tenho dito…

Histeria sentimentalista


Coelha*

Parabéns à minha Mamã Coelha!

Faz 54 aninhos e parece uma mulher de 40 anos!
Mamã, quem me dera vir com essa maravilha no meu código genético. Juro-te que peço isso todas as noites antes de adormecer “ Quem me dera chegar à idade da minha Mamy toda jeitosa e bonita como ela”.
Parabéns aos meus avós super doces (amores do meu coração), por numa noite (ou tarde, ou manhã, ou quem sabe numa madrugada) de loucura, terem concebido esta Coelha Mãe, que anos mais tarde me deu à luz!
Este jantar de anos, com aquele pernil de chorar por mais, só vai fazer com que durma como uma porca. A sentir o pernil a desfazer-se no meu estômago, enquanto engordo mais um pouquinho.

P.S: Desculpem a ausência, mas estes últimos dias têm sido de doidos.

Histeria do aniversário da progenitora

Coelha*

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