Seus marotos, deviam todos levar um tau tau nesses rabiosques musculados, para aprenderem.
Andamos mais pobres, a um passo da banca rota, temos um Primeiro Ministro que roça a homossexualidade e um Presidente da República que está, vai não vai, a pular para a insanidade e o nosso Ronaldo, a nossa selecção!, não nos dá uns sorrisitos para enganarmos as tristezas?

Pronto… Foda-se!
E eu que me emociono tanto com o nosso hino e que choro e tudo.

O nosso Guarda-Redes, o Eduardo, é um fofinho. Mas só ele! E o Bruno Alves é um jeitoso, vá…

Histeria da Histeria não histérica do hábito do ser-se perdedor

Coelha*

you make me feel like a woman

Coelha*




A pedido de muitas famílias, vou-vos dar o prazer de lerem alguma poesia de andaime.
Vão ficar maravilhados com o poder de engate, com a subtileza e a elegância das palavras ditas por estes eternos românticos.

A Rima Rica


Recorrendo a uma das figuras de estilo mais enraizadas nas obras poéticas, a rima, pedreiros, marceneiros, trolhas e carpinteiros deambulam pelos versos desta vida com declarações de desejo e paixão.


1. Ó flor dá para pôr?
2. Ó doce, era onde fosse.
3. Ó boneca, vai uma queca?

O Trocadilho


Parte da tradição oral portuguesa, com raízes nas antigas cantigas de escárnio, o trocadilho é um refúgio artístico na fina arte de bem trovar.


1. Tanta carne boa e eu em jejum.
2. Se o teu cú fosse um banco, fazia uma poupança a taxa fixa.
3. Ó “morcona”, comia-te o sufixo.

A Metáfora


É usada quase sem querer, numa tentativa de escapar ao óbvio, deixa à mulher o papel de adivinhar e interpretar o piropo.


1. Só custa a cabeça que o resto é pescoço.
2. Anda cá a cima afagar-me a cobra zarolha.
3. Ó filha, com um cuzinho desses, deves cagar bombons.

Os Ordinários


Esta secção, não é aconselhada a leitores com pacemaker, revela a face mais obscura da poesia de andaime. Versos muitas vezes escritos à hora de almoço, sem a supervisão de um capataz devidamente credenciado e declamados apenas pelos homens mais audazes.


1. Ó filha, fazia-te um pijaminha de cuspo.
2. Ai de ti que eu saiba que esse cuzinho anda a passar fome.
3. Tens uns olhos tão lindos, tão lindos, que te comia essa cona toda.

A Subtileza do Povo


Declamam versos suaves, que por vezes se confundem com cartas de amor renascentistas.


1. Sabes onde ficava bem a tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto.
2. Estou a lutar desesperadamente, contra o impulso de fazer de ti, a mulher mais feliz do mundo.
3. Só a mim é que não me calha uma destas na rifa.


Os Religiosos


Não será de estranhar que, num país de fortes tradições religiosas como Portugal, também as expressões clericais e sacerdotais se misturem no seio da linguagem do amor e do romance.


1. Ó filha, queres ir ao céu? Sobe os andaimes que o resto do caminho é por minha conta.
2. Ó filha, se não acreditas que Deus é feito de carne e osso, sobe os andaimes e anda cá tocar-me.
3. Por acaso és católica? É que tens um cú que valha-me Deus!

Os Espirituosos


Normalmente escritos depois de almoço logo após as primeiras garrafas de vinho, estes versos reflectem o espírito jovial que se vive nas empreitadas lusitanas.


1. Não sou muito bom a matemática, mas 1+1=69?
2. Não te esqueças do meu nome, mais logo vais gritá-lo.
3. Posso não ser bonito como o Brad Pitt, nem ter os músculos do Schwarzenegger, mas a lamber sou uma Lassie.


Quem Desdenha…


Nunca antes se haviam encontrado vestígios de poemas de trabalhadores da construção civil, com um nível de escolaridade igual ou superior ao antigo quinto ano do liceu. Neste capítulo o leitor vai ler poemas de indivíduos, que claramente frequentaram, pelo menos, o segundo ano de faculdade.


1. Com um piso desses, deves ser mais rodada que a 2º Circular.
2. Não és nada de se deitar fora, já tive pior e a pagar.
3. Ó filha, tens carinha de Modelo, mas o teu cú é um Continente.


Simples e Bonito


1. Ó filha, anda aqui dar um beijinho ao trolha.


E pronto é isto. Não falta originalidade nas obras deste nosso país!
Esta informação foi tirada da Poesia de Andaime. Espero que tenham gostado tanto como eu.

Histeria da Construção Badalhoca.

Coelha*

Bem me quer.
Mal me quer.
Bem me quer.
Mal me quer…

“Porque perguntas às flores o que deverias perguntar a ti próprio?”

Coelha*

Quem sai aos seus não é de Genebra! Ups… não degenera!
Como eu costumo dizer, pior que ser Chuning é ter orgulho em ser Chuning!
Azeiteiros até não poderem mais. Naquelas veias não corre sangue, corre azeite!

P.S: Não olhem para as fotos mais que um minuto, senão correm o risco de contrair danos cerebrais irreversíveis. Quem vos avisa?, vosso amigo é!

Abaixo aos Malhoa!

Histeria do Chulé

Coelha*





Muito gosto passar as minhas tardes assim!
Solzinho na cara, muita conversa, geladinhos para o engorda…
Fins-de-semana e tardes livres?, é CER-TI-NHO!
Hoje? Vou limpar o pozinho que também é preciso…

Histeria das vontades

Coelha*

Estou a ficar tão fartinha deste país de merda!
Ora a meu ver, a melhor forma de resolver esta história das SCUTS, era arranjar aí uns camiões cheios de bosta de animal, e despejar nas entradas das mesmas!
Não há quem aguente viver neste país!

Histeria da revolução

Coelha*





E pronto, lá se foi o S.Jonas outra vez. A passagem é rápida, mas vale sempre a pena.
É a festa mais gira da cidade. Tudo na rua, a darem marteladas uns nos outros, muita cerveja, muita risota, muitos empurrões, muito alho porro nos narizes dos sofredores olfactivos, muito cheiro a sardinha e pimento assado no ar, muita mulher na rua a vender martelo “É para acabar. 2 Euros, 2 Euros!”, muito manjerico à janela…
É bonito! Eu cá, adoro esta noite!
Aqui ficam umas fotos, que eu tirei com o meu povo do meu camarote privativo. A qualidade não é das melhores, visto a câmara ser oriunda do meu bicho telefónico.
Este ano, tivemos direito a uma porcaria de uma grua mesmo à nossa frente, para ver se saíamos todos de lá, com um problema qualquer no pescoço, devido ao desvio que tinha de ser feito para visualizarmos melhor o nosso fogo!

Ora, um resto de um óptimo S.Jonas para todos. E todos aqueles, que não conhecem a festa, aconselho vivamente, para o ano tirarem umas feriazitas nesta altura, e rumarem para a minha linda Invicta, porque esta é mesmo, uma bela festa para se viver.


Histeria São Joanina

Coelha*
Ver o macho aqui da toca Coelhense, tirar os pêlos dos pés, com as minhas bandas de cera…
Dá-me vontade de rir! Juro!, dá-me mesmo vontade de rir!

Histeria metrossexual

Coelha*

Esta minha vida é sempre a andar a 1000 à hora!
Agora vou para o banho, cremes, secadores, maquilhagem e afins, para ir para o meu jantar de S.João, que já está a ficar muito em cima da hora, e depois?
Fogooooo, no meu camarote privado. Privado para mim e para os meus!
Em seguida é a dar martelada até de manhã, como manda a tradição.
Agora tenho mesmo, mesmo de ir. Vim só para vos desejar uma óptima noite de S.João e pedir-vos para que torçam por mim, sim? Quero-me divertir!!!!!
Isto para quem festeja esta linda festa, como é claro…

Beijinhos enormes para todos. Adoro-vos do fundo do meu coração!

Histeria do S.João do Balão lá no alto!

Coelha*

Amigas, amiguinhos e amigões!, perdoai-me a distância. Este fim-de-semana foi duro. Muito divertimento, muita socialização, muita risota!
Necessitava de um fim-de-semana para descansar deste fim-de-semana entendem? Estou aqui com um olho aberto, só para dizer que não estou a dormir. Enquanto o outro?, não se aguenta firme.
Está difícil. Oh se está! Tenho a mania que aguento, mas na verdade não é bem assim. Mas valeu beeem a pena. Ahahahah

Vou apresentar um trabalhito e já venho.

Histeria do cansaço acumulado

Coelha*

7-0!!!!!

E pimbaaaa!, isto é que foi emoção!
Assim até dá gosto. Agora vamos lá ver como corre com o Brasil.
Foi lindoooo!

Bem vou tentar fazer alguma coisa por mim a baixo, que já convinha. Mas está difícil! A euforia é muita…

Histeria das Histerias

Coelha*

Os homens são uma espécie engraçada.
No que diz respeito ao engatar, temos vários géneros…

A - Há aqueles que são doces demais, super meigos e tititi, que com tanto mel, quase que nos conseguimos enjoar deles, logo sem termos qualquer tipo de relacionamento com o dito;

B - Há aqueles que vão mandando umas bocas de engate, como quem não quer a coisa, numa de ver se cola, mas também não querendo demonstrar muito a parte fraca do seu ser;

C - Há aqueles que quando estão interessados, começam-nos a tratar mal, porque simplesmente não sabem como agir. Então enterram-se com toda a força, ao pensarem que a mulher gosta do homem que mais as enxota. Em certa parte é verdade, mas não exageremos! ;

D - Há aqueles que passam a vida, nos abracinhos e beijinhos e a dar as mãozinhas e tudo e tudo e tudo… O típico pega-monstros, que colam até mais não;

E – Há o tipo descarado, que diz logo o que quer, pondo tudo preto no branco. E que di-lo, em frente até do Papá se assim for necessário, sem qualquer tipo de constrangimento;

E por aí fora. Há vários tipos… E eu Coelha já apanhei alguns ou mesmo vários filmes de engates masculinos.
Mas há uma coisa que é comum a todos!, mesmo ele sendo do tipo A, B, C, etc. Não lidam bem com o não. E quando passam aquela primeira fase (após o não), que fingem ter lidado bem com a coisa, para não parecer muito mal… Começam a ser agressivos. Nas respostas, na forma como falam, tudo lhes parece provocação e por aí adiante.

Não há pachorra para um homem, com o seu orgulho de caçador de presas femininas, ferido. É que não há mesmo…
Ainda falam eles das mulheres… Pufff! Há por aí muito homem bem pior!

Histeria das psicologias

Coelha*

Para o próximo mês, vou ter um jantarzito de gala, e quero ir super hiper mega!, gira (como já dizia a nossa querida Floribela, que tantas saudades deixou). Estão a ver a coisa?
Mas não, não quero um vestido à Floribela (salvo seja!)!
Quero um vestido fashion, sexy (mas não vulgar), romântico, que me caia como uma luva e que eu me fique a sentir uma princesa nele! Eu?, muito peço...
Ahhh! Também quero uns sapatos à altura do vestido. Têm de ser lindos, lindos e lindooooooos!
Hoje já andei a ver umas coisas, mas nada que realmente me deixasse rendida.
Se alguém tiver visto alguma coisa gira e que me queira dar a dica da loja, etc. e tal, que me diga pode ser?
É importante!

Histeria Feminina

Coelha*

E fui eu cantar o hino nacional cheia de poder interior …”Contra os canhões, marchar MARCHAR!!!!!!”, e fazem-me isto?
Levei com aquele barulho torturante das vuvuzelas e nada? Nem um golito?
Com os nervos ainda fui obrigada a comer um gelado… e a minha contenção de calorias como fica?

Ai homens, homens… O que valeu esta tragédia, foi ter podido ir dando uma vista de olhos ao Bruno Alves. Aquela figura alegra-me em qualquer circunstância…
Se não fosse ele?, não sei onde estaria agora!

Era quem vos desse com um gato morto na cabeça até miar! Ai não!, que não era…
Tristeza… Puff!

Histeria de desilusão

Coelha*


Força Portugal! Estamos contigo!


Faltei às aulas e tudo!, só para te ver… Se agora perdes? Mudo de nacionalidade! Põe-te fino mas é!



Histeria futebolística



Coelha*

A Coelha adora o programa Achas Que Sabes Dançar.
Fica colada ao ecrã, desde que começa até que acaba.
A dança na minha vida sempre foi importante. E desde miúda que adoro dançar… ver este programa às vezes dá-me vontade de chorar e faz-me desejar que o tempo volte de novo atrás.
O tempo do Ballet! Oh o tempo do Ballet… Como eu adorava aquilo…
Mas também já não é a primeira vez, que deixo para trás aquilo que amo.
Agora é tarde… Já estou velha demais para recuperar o tempo perdido, só me resta dar uma vista de olhos nas fotos que registam esses meus momentos, e sonhar com O que poderia ter sido se…, que é um óptimo passatempo para mim.

Mais que gostar do trabalho dos bailarinos deste programa, que gosto!, eu amo o trabalho de um coreografo. A parte criativa da coisa, leva-me aos sétimos céus.
Ontem dei por mim a chorar com esta coreografia, e também devido à forma como este rapazito exterioriza a coisa, faz-nos sentir a história de uma forma mais intensa.

Amei, amei! Clap, clap, clap! Para mim, estes dois estão na final.

Histeria da dança

Coelha*


Seguidor número 100!

Nunca festejei nada relacionado com as conquistas da Histeria, mas acho que isto é de se festejar!
Este nosso último seguidor, é o Estranhos Rituais ou Não. Já estive a dar uma olhadela no seu blogue e gostei sinceramente do que vi. Aconselho a quem possa dar lá uma saltada.
Ora o que ganhou, por ser o meu seguidor número 100?

Tam tam tam tam…

NADA! Eheheheh

Quem sabe um dia destes, ainda não lhe pago um Magnum, pode ser? Fica a ideia no ar.

Histeria da Histeria

Coelha*

Passei a outro nível interessante da constipação…
Agora alastrou-se aos olhos. Já desde ontem, que não paro de chorar e estou com os olhos extremamente vermelhos.
Hoje olhei bem para mim, e pus-me a pensar no que os outros poderiam pensar se me vissem assim.
Talvez pensassem que estivesse metida nos ácidos, talvez pensassem que tivesse pinado durante toda a noite, talvez pensassem que tivesse levado na tromba de um namorado…
Estava com os olhos verdadeiramente inchados e vermelhos. E ainda estou um pouco, vá.
Vesti qualquer coisa e fui a uma farmácia aqui perto de casa. E claro!, tive de pôr os meus óculos de sol escuros para não dar asas a considerações da vizinhança.
Tinha logo de me vir atender o farmacêutico jeitoso. E eu com o meu lencinho de papel no nariz! Não há sorte que me resista…
- Então que se passa?
Coelha - Ok, eu tiro os óculos… Admito que não queria muito…
- Txiii que valente constipação!
Coelha - A quem o diz!, já não aguento mais, nem sei como tenho tanta lágrima acumulada!!
- Não há nada que possa pôr aí… Tem de tomar alguma coisa para acabar com os sintomas da gripe… Por exemplo o Ilvico.
Coelha
- E resulta? Já não aguento estar mais na clausura.
- Se não tivesse preguiça de ir ao médico, se calhar já estaria a ser beeem medicada e já estaria melhor. – Disse-me ele depois de uma gargalhada disfarçada.
Coelha - Obrigada pela dica. Tem razão, mas custa-me imenso…

Se já estou melhor? Tem segundos que penso que sim, tem outros que penso que não…
Está difícil isto… Mais que difícil!

Histeria das constipações

Coelha*

Isto das redes sociais tem muito que se lhe diga…
Conseguimos ficar a par de “parte” da vida das pessoas. Digamos que é a parte das coscuvilhices.

-“Olha lá, fulaninha namora com o melhor amigo do ex.”
- “Ai sim? Como sabes?”
- “Vi no Facebook, puseram-se como comprometidos e depois nos blogues de cada um é só romantismo.”

- “Olha, afinal fulaninha já não deve namorar com o «melhor amigo» do ex.”
- “Ai sim?”

- "No Facebook puseram-se como solteiros. Algo ali correu mal…”


Como o meu irmão Coelho costuma dizer “Facebook's e hi5's, são o livro aberto da vida das pessoas”. E eu concordo plenamente.

Eu própria já cometi esses erros. Fotos com o amorzinho, só paixão e amor… e quando tudo acaba?, eliminamos tudo com extrema raiva e ódio e mandamos as fotos todas para a reciclagem com um bruxedo, e com imenso poder bélico em cima.
Comprometida? Ahhh isso é que era bom! Logo solteira, para ver se os pretendentes adormecidos sabem que eu estou na área de novo!

Massss hoje? Hoje estão a ver? Não quero que ninguém saiba da minha vidinha. Só sabe quem me interessa, e quem eu permito que saiba. De resto? Chuchem no dedo grande do pé, que aqui a Coelha não expõe mais a vidinha para os curiosos cibernautas/conhecidos de ocasião.

Tenho AMIGOS, aquela coisa assim a sério, sabem? Não são amigos da saída e das bebedeiras, que passado uns tempos, já ninguém ouve falar deles… AMIGOS! Ainda tenho com quem conversar e falar das minhas aventuras ou desventuras.
E graças a Deus! Antes amigos que qualquer outra coisa…

Histeria da curiosidade

Coelha

Aiiiiii tanto tempo sem falar, isto mata-me!
Estou afónica!
A porcaria do tempo acabou comigo… Ventinho a dar-me com força, titititi…
Que acontece? Garganta completamente inflamada!
Voz que é bom? Nem ouvi-la!
Respirar em condições? Impossível! Até o ar me incomoda na garganta!
Dormir? É melhor nem comentar correcto?
Mal, mal, mal?, estou mesmo desde ontem! E logo neste meu fim-de-semana prolongado em que eu já tinha tanta coisa combinada para fazer.
Trancada em casa, a meter colheradas de mel pela goela abaixo (para ver se me acalma as dores), e estar sempre a rezar para não tossir novamente (senão volta a sensação de carne viva nesta minha garganta)?
É dose! Mais que dose… é o drama! A treva! O terror!
Apetece-me berrar! Mas não consigo falar…

Sorte esta que me trama… Raiva!

Histeria das minhas amígdalas

Coelha*

Quisera ter, a coragem de dizer, como é grande o meu amor!
Mas não sei o que acontece…
Minha voz desaparece..!
Quando a teu lado estou.
Eu procuro ir disfarçando, e sorrindo ou cantando…
Mas por dentro eu estou?
Chorando!

Nem mesmo o céu, que a todos faz sonhar…
Não, consegue me inspirar!

E sozinha eu te chamo, bem baixinho eu reclamo!, que vontade de dizer…
Amo-te! Oh, eu amo-te!

Histeria

Coelha*


Tenho sempre receio, do extremo afecto de um homem (amigo).
Abracinhos e beijinhos até é bom, mas eu?, fico sempre com cara de parva…
Ou então, acabo sempre com o mimo, de uma forma sublime que já me caracteriza…

Empurrando a simpatia para longe, com a minha brutidão que me é típica, e reclamando com o minha expressão de quem tenta ser simpática e não consegue. Como quem não quer a coisa “está beeeeeeeem já chega pah!”.
Depois com as caras que me retribuem de quem está a pensar “sou simpático e depois dá nisto?”, eu tento sempre emendar a coisa, com uma festinha na cabeça e mostrando a minha dentadura que tanto estimo, como sinal que não sou tão má assim.
Normalmente resulta, mas nem sempre!

Aqui a Coelha, não é muito dessas coisas… Perdoai-me!

Agora gajo meu? Estão a ver a coisa? Gajo meeeeeeu? Esse tem de adorar a aproximação física. Adoro, que o outro me toque, me abrace! Adoro um bom beijo apaixonado. Amo o contacto físico.

Mas é um caso diferente não é?

Histeria
de interligações

Coelha*

Eu ando tão preguiçosa, tão preguiçosa, que não deve tardar muito, a precisar de alguém que me limpe o pipi a cada vez que for mijar.

Histeria fisiológica

Coelha*

Queridos cabeças da DANONE, esta aqui, é para vocês.

Ora pensem aqui, com esta cabeça maravilhosa de origem Coelhense para verem como eu tenho razão.

Todos sabemos que estamos em crise. E crise, é sinónimo de contenção de custos. E esta contenção, também passa por deixar as marcas de lado, e começarmos todos a aderir em força, às marcas brancas.
Sei de fonte segura, que vocês têm sofrido com isto. Mas com toda a certeza, não tanto como eu, que devido a esta maldita crise, vejo-me lixada para comprar coisas giras para mim.

Então o que fazer?

“Ah e tal, vamos começar a não encher as embalagens. Assim, a quantidade que daria origem a um iogurte dá a dois!”

Ideia brilhante! Eu cá não teria pensado em tal coisa fenomenal.

Mas acontece, que eu?, sou vossa fã. Fã, daqueles iogurtes fantásticos, com pedaços…estão a ver quais são?
Então eu mantive-me fiel. E sempre os comprei.
Acontece, que de há uns tempos para cá, para me sentir verdadeiramente satisfeita, tenho de comer dois de cada vez, visto cada um vir a meio.
Eu até acredito, que isto tudo, seja pura solidariedade com o povo, para não engordarmos muito. Mas não pode ser assim, porque isto, também traz alguns senãos.
Se eu comia um, e me sentia bem e consolada, não tinha para comigo, qualquer sentimento de culpa. Mas se agora sou obrigada a comer dois?, logo de seguida estou a chorar com remorsos.
Acham isto bonito? Uma gaja andar aqui mal psicologicamente por vossa causa?

Ora eu declaro, que a partir de agora, não entra mais um iogurte da DANONE no meu frigorífico. Sejam melhores ou piores, agora só quero marcas brancas, visto a eu não ser melhor que ninguém.

“Olha-me estes, a quererem enganar-me… Isso é que era bom!”

Tenho dito!

Histeria alimentar controversa

Coelha*

Conclusão da noite de ontem…

- > A paixão é que nos move! Mulher sem paixão, é mulher sem motivação!

Gosto das minhas amigas.
Somos todas diferentes, mas tão iguais.

Áreas diferentes, gostos diferentes, pensamentos distintos… Mas somos amigas!
É bom desabafar. Mas melhor ainda, são as nossas saídas (como a de ontem).
Conversas inteligentes, bons debates de ideias, confrontos de personalidades, gargalhadas intercaladas com assuntos sérios… Partilha de conhecimento!
Somos todas mulheres, de personalidade forte. Verdadeiras mulheres modernas, do século XXI!
Lutamos pela nossa independência plena e sonhamos com um futuro feliz.

Femininas, amamos ser mulheres e somos extremamente vaidosas. Mas não descuramos do aprender e vencer!


Sinto-me orgulhosa de vos ter na minha vida.
Existe muita coisa que pode falhar… Mas tenho a sorte, de estar rodeada de pessoas especiais com muito para dar. Pessoas, com quem posso ter, conversas mais que enriquecedoras. E isto? Faz toda a diferença.

Histeria do companheirismo puro

Coelha*

Foi naquela semana negra.
O sol não amanheceu um único dia, naquele quarto concentrado de fantasmas e karmas.
Não houve um único sorriso. Nem mesmo hipócrita.
A realidade nua e crua, tinha assombrado aquela cabeça pobre de moralismos.
Tapou a alma com o lençol das lamentações. Da cama que já tinha presenciado, os momentos mais doces da sua vida. Cama essa, que ficou contaminada, com o seu próprio veneno de mulher inconstante.
Aquele quarto ficou trancado. Para não admitir ao mundo as suas fraquezas.
Estava reduzida a nada. O peso da culpa, esmagava-lhe os pensamentos felizes.
O lençol de cetim, tinha-se transformado num lençol de lágrimas vindas das feridas do coração. Este?, era incómodo demais.
Apesar dela saber, que nada voltaria a ser como antes, uma esperança apareceu na entrada da sua toca. De uma forma ténue e tímida.
Não era palpável. Nem mesmo concretizável. Mas no infinito da sua mente, tudo era possível.
Ofereceu-lhe o ombro. Com todo o respeito, que nem todo o homem, nutre por uma mulher.
Deixou-a chorar e deu-lhe toda a atenção necessária.
Ela sabia que nunca o amaria, da forma que já tinha amado o homem que lhe provocara tal sofrimento. Mas durante todas aquelas noites, em que o sono não a visitou, tentava sonhar com ele.
Muitas noites foram essas, de sonhos. Onde imaginava o dia que este lhe pedia que fugissem. Para um lugar, que em nada se parecesse com o que se encontrava. Que tão mal lhe fazia. Que estava impregnado, de boas e más recordações.
Recordações, que não permitiam, que aquela nuvem negra, desse espaço à luz.
Precisava de abrir as janelas. Deixar entrar alguns raios de sol. E jogar ao vento todas aquelas lembranças completamente destruidoras.
Ele deu-lhe a mão. E através desta, transmitiu-lhe a esperança que necessitava.
Abriu-lhe com a sua mão de amigo, umas frechas da persiana da clausura.
Falou-lhe em mundos distantes e aventuras cineastas. Fez-lhe sentir na pele a vontade de viver e não desistir.
Conseguiu voltar a sonhar.
A viagem… o toque… o beijo!
Sonhava com isso. Como se uma aproximação lhe quebrasse o negro da fantasia obscura.
Nunca aconteceu.
Nunca se insinuaram.
Seguiram separadamente com os olhos, um no outro.
Mas apesar deste fim, tão pouco emocionante… conseguiram seguir em frente, com outro reconforto. Que lhes fez!, e ainda lhes faz… toda a diferença.

Coelha*

Coelha Sozinha em Casa 3.

Abandonaram-me. Até domingo vou ficar só e abandonada nesta minha toca de Coelha que tanto prezo.
Só a minha gata não me abandona…
Vou ter de mandar vir um serviço de quartos, para me ajudar a arrumar as coisas, que sozinha não me safo… Alguém que me faça companhia, nestas noites tristes que aqui vou passar.


Ahahahah

Quem ri por último?, ri melhor mamã! Vais de férias sem mim, e eu PIMBA!, toca a fazer aqui uma Party assim não muito convencional, para acabar com o tédio…

Juro!, vou pensar com carinho no assunto…
Ontem à noite estive a falar com este meu amigo da foto de cima, e calhei de lhe dizer que ia ficar com a casa por minha conta. Ele como amoroso que é, disse-me logo “Coelha, dedico-te este meu fim-de-semana, é só dizeres que eu torno-o especial.”
Acho que vou convidá-lo, para passar cá uma noite, para fazermos umas tostas mistas e ver uns filmes… Estão a ver a coisa ãh? Pois, é mesmo isso.
P.S: Esta sunga ao meu “amigo”, fica-lhe a matar não fica? Até me está a dar calores, vou ali refrescar-me e já venho…

Histeria do fim-de-semana para miiiim

Coelha*

Hoje fiz-te o funeral, apesar de estares vivinho da silva.
Chorei e berrei aos sétimos céus, o quanto me dói perder-te. Mas afinal de contas, já lá vai muito tempo não é?
Atirei-te flores e os primeiros grãos de areia para o teu caixão…
Talvez hoje também não durma, com o teu fantasma a sobrevoar-me a alma…
Mas quero que morras dentro de mim. Não prestas, és criança e imaturo.
Falas orgulhosamente da tua maturidade, mas não passas de uma criancinha. Levas a vida de um puto estúpido, que tenta provar ao mundo o que não é. Mas afinal, a culpa é minha.
Não é isso mesmo que és e sempre foste?
Quero que morras.
E hoje? Espero no alto da noite, deitar as tuas cinzas para bem longe de mim.
Não te quero para mim. Não te quero no meu futuro. E provas-te, que não te assemelhas em nada, com o companheiro e com o homem que quero na minha vida.
Não és, e eu sei-o. Mas como mulher que sou, ainda me dou ao trabalho de sofrer com toda a merda que fazes.
Morre em mim e não voltes nunca mais.

Coelha*

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